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20180627 maternidades coimbra web

Maternidades de Coimbra

As maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto, com 107 e 55 anos respectivamente, onde se realizam cerca de 5 000 partos por ano, fazem parte da história da cidade, da região de Coimbra e das suas populações, sendo reconhecidas a nível nacional pela excelência de cuidados que prestam na área ginecológica, obstétrica e neonatal.

Representam muitas dezenas de anos de cuidados de saúde de qualidade, de entrega total dos seus recursos técnicos e humanos, assim como um espaço de formação privilegiado.

Governos PS, PSD e CDS apostam na degradação

O desinvestimento dos sucessivos governos nos recursos financeiros, logísticos e humanos destas maternidades, instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), reflecte-se na degradação das instalações e dos equipamentos, na redução dos recursos humanos e, consequentemente, na qualidade dos serviços prestados.

Oencerramento de serviços de apoio na Maternidade Bissaya Barreto, designadamente a esterilização, a farmácia, o armazém e, por último e mais recentemente, o serviço de ginecologia e na Maternidade Daniel de Matos a cozinha e a esterilização (estes serviços foram enxertados/transferidos para os HUC. A capacidade de resposta adequada e atempada apenas acontece nos projectos, sendo que a realidade diária é bem diferente).

O anúncio da sua fusão/extinção não podem deixar-nos indiferentes:

  • Pelos inevitáveis e consequentes prejuízos que daí advêm para a população;

  • Porque a estratégia de fusão/extinção de instituições de saúde a nível nacional apenas têm beneficiado os interesses das entidades privadas prestadoras de cuidados de saúde em prejuízo do Serviço Nacional de Saúde (SNS)

Para onde não deve ir a nova Maternidade

A ideia publicitada de uma nova Maternidade dentro dacerca dos hiperconcentrados e povoados HUC, com acessos e estacionamento congestionados, também não é solução:

  • A centralização de valências no campus hospitalar polo HUC seria excessiva;

  • A transferência para um edifício povoado de bactérias, com elevadas taxas de infecção hospitalar, poria em risco grávidas, puérperas e recém-nascidos.

  • O serviço de ginecologia e a medicina de reprodução humana continuariam a funcionar à margem da Maternidade, um no 9º piso e outro no edifício São Jerónimo;

  • O caótico congestionamento de tráfego automóvel nas artérias circundantes de acesso rodoviário aos HUC aumentaria;

Nova Maternidade junto aos Covões

Porém, a transferência da Maternidade Daniel de Matos e da Maternidade Bissaia Barreto para um edifício, construído para o efeito, com espaço e todas as condições para o funcionamento de um serviço de qualidade a prestar às mulheres e recém-nascidos é exequível e revela uma visão de futuro:

  1. Com a construção de uma nova Maternidade em Coimbra, moderna que abarque o número de partos das actuais maternidades, junto ao Hospital Geral dos Covões, equipado com as especialidades próprias de um hospital central que se articulem com as exigências de apoio à Maternidade;

  1. Com a recusa de que o processo de construção de uma nova Maternidade seja feito segundo os critérios que guiaram a fusão dos hospitais de Coimbra e com a recusa de soluções do tipo Parcerias Público-Privadas (PPP);

  1. Com a execução de obras de restauro e beneficiação das instalações das Maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto, aquisição de equipamento moderno e contratação de recursos humanos, que há muito deveria ter acontecido, para reforço e rejuvenescimento das equipas multidisciplinares de forma a manter o serviço de excelência nas áreas de ginecologia, obstétrica e neonatal até que se conclua a construção da nova maternidade.

 

A DORC do PCP

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