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selo_campanha_exigir_lutar.jpgMais uma empresa cerâmica com 153 trabalhadores abre falência no concelho de Coimbra, com contornos pouco claros, mais trabalhadores e suas famílias sentem o sabor amargo do desemprego.

Como foi possível que esta empresa, que ainda há meia dúzia de anos construiu uma nova unidade na Figueira da Foz, declare agora insolvência, mesmo depois da venda dessa unidade? A sua construção terá sido um erro estratégico da gestão?
Se foi porque tem de ser os trabalhadores a pagar a factura?
Para onde terá ido o resultado desta venda?
Os trabalhadores questionam e com razão, pois foram eles que, com o seu trabalho, contribuíram para o êxito da empresa.

Fala-se que muitos dos problemas da empresa tiveram origem no desentendimento entre sócios. Então e ninguém é responsabilizado?
Como foi possível fazer a famosa dação das instalações a uma entidade bancária que, como resultado, fez com que a empresa  ficasse a pagar 49 mil Euros/mês, por instalações que antes eram suas.
Como é possível esta negociata com a banca, que deixou a empresa quase sem património,  sem a fiscalização do Governo? E logo património da empresa que é sempre uma garantia para que os trabalhadores recebam os seus direitos.
Como será possível fazer tudo isto de uma forma quase tão natural, fria, injusta e desumana sem que ninguém seja responsabilizado?
Como é possível que permitir que se trabalhe sem que seja pago o salário?

Este também é o reflexo da política de direita deste governo PS, que aos ricos e poderosos tudo permite e que aos trabalhadores pede sacrifícios!

O PCP exige que seja investigado todo este processo  e apuradas responsabilidades e que sejam pagos todos os direitos aos trabalhadores.

O PCP compromete-se a questionar o Governo sobre tão degradante e escandalosa situação.

O PCP estará com os trabalhadores da POCERAM na sua luta pelos seus direitos!