Imprimir

O PCP tomou conhecimento do impedimento de contacto com trabalhadores das Maternidades de Coimbra (Maternidade Bissaya Barreto e Maternidade Daniel de Matos) por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro. Lembramos que nos termos da lei o Conselho de Administração do CHUC foi informado da respectiva acção, inserida na Semana de Igualdade promovida pela CGTP.

É inaceitável o caminho que o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra tem vindo a traçar no sentido do impedimento do exercício de direitos, liberdades e garantias, tentando impedir a actividade sindical. Esta situação constitui um grave ataque aos direitos dos trabalhadores e à actividade sindical.

maternidade

Fonte do CHUC, nomeadamente através da directora do Departamento de Ginecologia, Obstetrícia, Reprodução e Neonatologia, disse não haver impedimento do contacto por parte das delegadas, desde que não houvesse a entrada nos edifícios em questão. Esta resposta é inaceitável e demonstra um imenso desrespeito pelos trabalhadores, pelos sindicatos e pela acção em causa, assinalando o Dia Internacional da Mulher.

O PCP relembra que a epidemia tem vindo a ser utilizada como pretexto para limitações inaceitáveis, cujo objectivo é apenas colocar constrangimentos à organização dos trabalhadores e à reivindicação dos seus direitos.

O PCP não deixará de tentar esclarecer esta situação, questionando o Governo quanto aos factos sucedidos, batendo-se intransigentemente pela defesa dos direitos, liberdades e garantias, em defesa dos trabalhadores e dos seus direitos.