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No Séc. XIX e no início do Séc. XX a imprensa satírica esteve na primeira linha da luta pela queda de uma Monarquia desacreditada. Na primeira República não descansou, denunciando os erros e traições dos políticos ao Povo que os colocou no poder. 20100400_cartaz_mostra_de_cartoon2.jpg

Recordamos nomes de grandes lutadores dessa imprensa que fizeram História: Nogueira da Silva, Rafael Bordalo Pinheiro, Sebastião Sanhudo, Celso Hermínio, J. M. Pinto, Leal da Câmara, Jorge Colaço, Manuel Gustavo e tantos outros. As suas charges, que lhes valeram exílios e prisões, contribuiram muito para o esclarecimento da opinião pública sobre os podres da sociedade e da governação.

 

Eles sabiam: Se a uma imagem, que vale mil palavras, juntarmos uma boa gargalhada, temos uma receita eficaz contra os vícios da sociedade e os malefícios da má política.

 

No Séc. XXI, os desenhadores de cartoons colocam-se a par dos comentadores políticos, dos “opinion makers”, mas são muito mais sugestivos que estes. Quando abrimos um jornal (ou o computador) vamos logo ver oscartoons. A rir, a rir lá vamos reconhecendo as verdades nesta democrática república, mitigada por censuras mais ou menos obscuras.

 

Para nós Comunitstas, tal como a canção, o cartoon é uma arma que não negligenciamos. Defendemos a expressão crítica, livre, sem cerimónias, o desenho e o humor inteligente na frente da luta por uma sociedade mais humana e justa.

 

No 100º Aniversário da República, convocamos os cartoonistas. DECRISEMCRISE é o mote com que os desafiamos. Assim mesmo, decrisemcrise, tudo pegado, tal como se tem arrastado o Capital que nos governa, desde a monarquia, a primeira república, passando pela ditadura e até aos nossos dias.

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  1. Os trabalhos poderão ser enviados em suporte digital ou em papel;

  2. Devem ser acompanhados da identificação do autor (nome, morada, email e telefone);

  3. Devem ser enviados até 15 Julho 2010 para Rua da Sofia 73 1º 3000-390 COIMBRA ou paraEste endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.;

  4. Não há limite para o número de trabalhos a entregar por autor;

  5. Aos autores é assegurado o direito de propriedade intelectual do trabalho, o Sector Intelectual da DORC do PCP reserva-se o direito de expor os trabalhos na Festa do Avante e em Coimbra até ao final de 2010, assim como a edição de uma brochura para assinalar a Mostra;