KARAPI - PCP ALERTA E EXIGE MEDIDAS!
- Detalhes
A empresa de calçado Karapi,
situada no concelho de Montemor-o-Velho, é detida maioritariamente por
uma sociedade francesa - a PEDI. A sociedade PEDI, que é também o
principal cliente da Karapi, terá entrado num processo de insolvência e
surgem notícias de que será comprada por um grupo que não terá interesse
em continuar a laboração em Portugal.
Trata-se de um empresa cuja laboração se iniciou há mais de 30 anos. A maior parte das trabalhadoras
trabalham ali desde o início e têm hoje idades entre os 40 e os 60
anos, num concelho com graves problemas de desemprego, de baixos
rendimentos e uma situação social especialmente fragilizada.
Neste
contexto, é fácil perceber que a importância da empresa para o tecido
produtivo do concelho de Montemor e do distrito de Coimbra é enorme.
Sabe-se que já existiam encomendas para a estação do outono/inverno 2016.
Num contacto com trabalhadores da empresa ficou a saber-se que têm
vindo a sair matérias primas e que estará a ser carregado um camião com
mais material, agravando as preocupações sobre a intenção de
desmantelamento. Alguma maquinaria pode estar penhorada.
Há receios
que a administração aproveite o tradicional período de férias em Abril
para encerrar definitivamente a empresa. A Karapi tem cerca de 100
trabalhadores e apesar de ter a situação salarial regularizada, terá
dívidas à Segurança Social e ao Fisco.
O PCP vai questionar o Governo sobre a situação da empresa, assim como suscitar a discussão do assunto na reunião da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho que terá lugar na próxima segunda-feira, dia 18. Entre outras questões o PCP exige que se esclareça:
PCP EXIGE SOLUÇÃO PARA A A14
- Detalhes
Desde a sua origem que esta obra foi polémica quer pelo seu traçado, quer pelas opções de construção adoptadas. Numa zona de hidráulica complexa que foi obviamente substimada e cujas consequências são conhecidas e recorrentes desde a sua inauguração até hoje.
CONCESSIONÁRIA TEM RESPONSABILIDADE
A concessionária tem a responsabilidade pela totalidade da A14 embora os critérios de manutenção sejam diferenciados. Enquanto na parte portajada as intervenções são constantes, na outra, a de acesso livre, já não merece a mesma atenção como bem sabe quem nela viaja, veja-se a qualidade do piso patente nas imagens publicadas.
A questão agora é como minimizar este problema que, pelos vistos estava detectado há cerca de seis meses ou seja, muito antes das cheias deste ano.
ALTERNATIVAS SEGURAS E EFICIENTES
Na opinião do PCP, garantir as alternativas seguras e eficientes não pode ser uma responsabilidade exclusiva do Município. Os custos devem ser suportados por quem, ao longo do ano lucra directamente com as portagens. Caberá ao governo intervir no sentido de exigir responsabilidades, tomar as medidas adequadas para acompanhar a resolução deste problema e avaliar até da possibilidade de denunciar a concessão chamando a si a gestão total desta via.
CONTRA A PRECARIEDADE NO CMRRC - ROVISCO PAIS
- Detalhes
Uma delegação da DORC do PCP distribuiu um comunicado aos trabalhadores do CMRRC - ROVISCO PAIS onde denuncia o recurso Ilegal à precariedade, dando nota de uma pergunta ao governo sobre a subcontratação de pessoal para suprir necessidades permanentes dos serviços que tem sido assumida pela instituição. Estes trabalhadores são indispensáveis para garantir o normal e regular funcionamento do CMRRC - Rovisco Pais.
Encontram-se nesta situação oito enfermeiros, nove fisioterapeutas, dois terapeutas ocupacionais, dois terapeutas da fala, dois professores de educação física, três psicólogas, mais de 50 assistentes operacionais, duas assistentes sociais e várias Administrativas.
O PCP considera urgente o fim do recurso ilegal à precariedade, por via da subcontratação de trabalhadores que dão resposta a necessidades permanentes dos serviços, e defende a realização de um concurso para a colocação efectiva de pessoal, com a garantia da estabilidade das equipas.