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O PCP tomou conhecimento que o estabelecimento prisional de Coimbra não tem qualquer assistência clínica durante o período nocturno, tal como foi denunciado pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
 
Esta situação deixa a descoberto a falta de trabalhadores, designadamente enfermeiros e médicos nestes estabelecimentos e as dificuldades, agravadas pela pandemia, apenas vem reforçar o que tem vindo a ser afirmado há muito pelas organizações representativas dos diferentes grupos profissionais. O estrangulamento financeiro provoca graves dificuldades e potencia uma enorme sobrecarga nos trabalhadores deste estabelecimento prisional.
 
Também no Centro Educativo dos Olivais, sob a alçada da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) é gritante a falta de trabalhadores, o que provoca uma enorme sobrecarga e uma constante mobilidade entre vários locais de trabalho (com jovens infectados e não infectados) colocando em causa a saúde dos trabalhadores e dos jovens que ali se encontram, com uma clara escassez de equipamentos de protecção individual, essenciais nos dias que correm.
 
À parte de uma resposta de fundo que o PCP tem vindo a reivindicar com um financiamento adequado da DGRSP, é necessária uma resposta imediata que solucione a falta de assistência clínica aos reclusos do Estabelecimento Prisional de Coimbra. Da mesma forma, é necessário dar resposta à falta de meios e de trabalhadores no Centro Educativos dos Olivais.
 

pcp fev