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A DORC do PCP reunida a 2 de Outubro analisou os resultados das Eleições Autárquicas de 2013.

No distrito de Coimbra, os resultados das eleições autárquicas do passado dia 29 de Setembro saldaram-se num substancial reforço da CDU. 15970 votos, mais 2527 que em 2009, 7,51% mais 1,86 pontos percentuais que em 2009, mais 8 mandatos em Assembleias Municipais, actualmente 20, e mais 2 mandatos em Câmaras Municipais, actualmente 3. Apesar do quadro de redução do número de mandatos, fruto da injusta lei de extinção de freguesias, a CDU passa de 106 eleitos em órgãos autárquicos do distrito para 115, elegendo vereadores nas Câmaras de Coimbra, Montemor-o-Velho e Soure, e sendo maioria nas freguesias de Meruge (OHP), Cernache (Coimbra), S. João do Campo (Coimbra) e na União das Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila (Coimbra).

Para as Assembleias Municipais a CDU obtém 9,08%, mais 2,27 pontos percentuais que em 2009, elege, pela primeira vez em muitos anos, um representante em Arganil e dois em Miranda do Corvo, recuperando o eleito na Lousã, o segundo eleito em Condeixa-a-Nova, passando de um para dois eleitos em Montemor-o-Velho, de um para três eleitos na Figueira da Foz e aumenta de quatro para cindo o número de eleitos em Coimbra. Mantém ainda os dois eleitos na Assembleia Municipal de Soure e um eleito em Penacova e em Tábua. A CDU afirmou-se como espaço unitário com implantação em todos os concelhos do distrito de Coimbra.

A CDU é a única força política que reforça a votação num quadro em todas as outras forças com expressão autárquica no distrito perdem votos, PSD e CDS perdem em conjunto 22434 votos, o PS perde 2829 votos e o BE tem menos 4610 votos. O crescimento da CDU foi construído num cenário de redução de votantes e de sobrevalorização das listas de cidadãos, explorando a ideia falsa da sua independência face aos partidos, tentando apresentar os partidos como todos iguais, numa tentativa de apagar as responsabilidades dos partidos da Troika, PS, PSD e CDS na situação do distrito e do País.

A DORC do PCP saúda todos aqueles que deram o seu voto à CDU apoiando um projecto autárquico construído e implantado não só em período eleitoral ou nas vésperas de eleições, um projecto distintivo, com provas dadas, com trabalho realizado e com intervenção reconhecida que, em Coimbra, tem tido expressão nos mais variados campos ao longo de anos. Dando força ao projecto da CDU deram força à luta pela defesa da água pública, à luta contra a extinção de freguesias, pela defesa do Poder Local Democrático, pela defesa dos serviços públicos, pela defesa do Serviço Nacional de Saúde, contra o desmantelamento das linhas Ferroviárias, pela defesa da escola pública, na defesa dos direitos de quem trabalha, na defesa do emprego com direitos.

A DORC do PCP saúda os militantes do PCP e da JCP, do PEV e os muitos independentes que ajudaram a construir uma campanha eleitoral de esclarecimento, mobilização e de contacto directo com os trabalhadores e com o povo, que constituiu, em si mesma, uma verdadeira jornada de luta em defesa do povo e dos seus direitos, contra o rumo de desastre nacional imposto pela troika externa FMI, BCE e UE e pela troika interna, PS, PSD e CDS.

Este resultado da CDU no distrito de Coimbra e no País constitui uma vitória da confiança e da esperança sobre a desilusão e o conformismo. É um resultado eleitoral inseparável da luta dos trabalhadores e do povo. Comprova que está nas mãos dos trabalhadores e do povo a possibilidade de derrotar este governo e esta política de desastre imposta pelos partidos da troika interna, PS, PSD e CDS. Sim, é possível libertar Portugal da dependência e da submissão, recuperar para o País o que é do País, devolver aos trabalhadores e ao povo os seus direitos, salários e rendimentos. A abstenção não é geradora de alternativas, a solução passa pela participação e pela luta dos trabalhadores e do povo.

A DORC do PCP apela à intensificação da luta de massas por uma política e um governo patrióticos e de esquerda, desde logo apelando à participação na marcha por Abril, contra a exploração e o empobrecimento, organizada pela CGTP-IN, no próximo dia 19 de Outubro, que vai atravessar a Ponte 25 de Abril, em Lisboa.

A DORC do PCP

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