COMUNICADO AOS TRABALHADORES DA AQUINOS - TÁBUA
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ÉS TU QUE PRODUZES A RIQUEZA! É PRECISO DISTRIBUI-LA COM JUSTIÇA
Aos trabalhadores dos AQUINOS
Os ritmos de trabalho continuam a ser elevados, sendo das principais causas de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.
O PCP alerta para a dupla exploração de que és vítima.
Apesar dos elevados lucros - o Grupo Aquinos, que no distrito aparece classificado em nono lugar, tem uma prática de baixos salários, no geral não vão além do ordenado mínimo, sem carreiras, categorias profissionais e com polivalência de funções.
Devido a estas condições de trabalho tem havido saída de muitos trabalhadores, que procuram melhores condições de trabalho, melhores salários e um tratamento mais digno.
O trabalho repetitivo e os elevados ritmos de trabalho e outros factores, como acidentes de trabalho, fazem com que muitos trabalhadores sejam afectados por doenças profissionais.
Quando os atestados médicos indicam que deve ser atribuído outro tipo de trabalho ou serviços melhorados a determinado trabalhador, a empresa ou se recusa ou procura arrastar a decisão.
Tem havido grande instabilidade na secção da costura devido à opção pela importação de capas (com prejuízo para qualidade) que tem conduzido à deslocação de trabalhadoras para outras funções, por vezes sem informação e formação adequada.
Ou seja a empresa está a substituir produção nacional por importação contribuindo desta forma também para.o empobrecimento do país.
Existem trabalhadores que são chamados individualmente para assinarem acordos, notas de serviço, por exemplo mudança de postos de trabalho ou advertências a quem não são fornecidas cópias a que legalmente tem direito.
A empresa em vez do aumento real dos salários usa e abusa dos prémios, utilizando critérios a seu belo prazer, como forma de intensificar a exploração.
Se os trabalhadores estiverem de baixa ou se, por picagem errada, acumularem 4h injustificadas, já não recebem os prémios.
Foi retirada a meia hora de refeição integrada no horário de trabalho que os trabalhadores por turnos tinham até 2020. Em vez de lhe reduzirem o horário de trabalho ainda o aumentaram, intensificando a exploração.
Maquinas de venda de produtos alimentares tem por vezes produtos fora de validade, ou impróprios para consumo e com falta de higienização, com café de fraca qualidade.
Não tem de continuar a ser assim, unidos e organizados é possível reivindicar direitos e melhores salários.
AUMENTO DO SALÁRIO
que reponha o poder de compra e faça
FACE AO ESCANDALOSO E
ESPECULATIVO AUMENTO DO CUSTO DE VIDA!
MAIS FORÇA AOS TRABALHADORES
Aos trabalhadores do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra
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Aos trabalhadores do CHUC
Está cada vez mais claro que o Governo quer entregar a saúde aos privados, encerrando serviços e diminuindo o número de profissionais no SNS.
A concentração de urgências, as fusões, a criação de Unidades Locais de Saúde e a degradação da resposta nos centros de saúde fazem parte dessa estratégia.
O orçamento do SNS já entrega 40% dos seus recursos aos privados.
A situação no CHUC confirma a estratégia:
1. Falta de pessoal;
2. Falta de condições de trabalho;
3. Degradação das condições de atendimento dos utentes;
Não há valorização dos Serviços Públicos da Saúde sem valorização dos seus profissionais.
1. Falta de pessoal
A falta de pessoal torna impossível a organização do trabalho e a sua conjugação com a vida pessoal dos trabalhadores:
- Não há substituição dos trabalhadores que estão de baixa ou de férias.
- É quase impossível haver trocas para conciliar a vida profissional com a vida familiar.
- Uso e abuso de horas extraordinárias ao invés de contratação de trabalhadores onde eles fazem falta.
- Horários desregulados proliferam. Muitos trabalhadores sofrem pressão para trabalharem 12 horas. Existindo relatos de pressões que podem configurar casos de assédio no trabalho, outros de chantagem com gozo de fins de semana, de ferias e de trocas.
2. Falta de condições de trabalho
- Falta roupa todos os dias para os doentes, o que não pode ser desligado do processo de concentração de serviços.
- Estacionamento caótico nos HUC. Os trabalhadores desesperam e têm que antecipar em horas a vinda para o trabalho.
- A secretaria dos Recursos Humanos funciona com o mesmo horário que no período da pandemia (9h – 12h30), o que condiciona o acesso dos trabalhadores e a resolução dos seus problemas.
3. Degradação das condições de atendimento dos utentes
- O progressivo desmantelamento do Hospital Geral dos Covões criou um cenário de sobrecarga. Na urgência dos HUC impera o caos. O internamento de doentes é feito em serviços onde existem camas vazias, independentemente da especialidade que necessitam, não recebendo assistência por equipas especializadas.
- A falta de camas disponíveis em tempo útil faz com que os utentes esperem e desesperem à espera de uma vaga para internamento, quer este seja programado ou de urgência.
- A recente decisão relâmpago de alargar o atendimento ao público na urgência do H. dos Covões demonstra, mais uma vez, a importância deste hospital mas também demonstra a instabilidade criada no funcionamento dos serviços por um processo de tomada de decisões que parece não ter em conta a realidade dos serviços.
É PRECISO MUDAR DE POLÍTICA:
- Garantir as carreiras e melhorar as remunerações dos profissionais de saúde;
- Melhorar as condições de trabalho.
- Investir nos serviços hospitalares para reduzir as listas de espera em consultas e cirurgias.
- Investir no SNS e nos seus profissionais, em vez de transferir cada vez mais recursos para o sector privado.
- Investir numa nova maternidade garantindo obras urgentes nas existentes.
- Reverter a fusão dos hospitais de Coimbra, parar processos que visam o seu alargamento, garantindo autonomia das unidades de saúde.
AOS TRABALHADORES DA ANSELL - VILA NOVA DE POIARES
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AOS TRABALHADORES DA ANSELL
CONTRA A PRECARIEDADE
A empresa mantém um elevado número de trabalhadores com vínculo precário e contratados através de empresas de trabalho temporário. O PCP defende que a necessidades permanentes de trabalho devem corresponder contratos efectivos;
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MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO
Os trabalhadores estão sujeitos a más condições de trabalho em particular no que diz respeito à qualidade do ar, fruto da libertação de gases no processo produtivo. É preciso intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho;
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HORÁRIOS
A Ansell obteve autorização de laboração contínua em 2016, um dos argumentos para aprovar foi a inexistência de organização sindical e de oposição dos trabalhadores. O PCP chama a atenção que a duração semanal do trabalho não poderá exercer 48 horas nem, na média de cada período de 12 semanas, a duração máxima fixada para a laboração em três turnos. É importante que os trabalhadores se organizem!
És tu!
São os trabalhadores que criam a riqueza!
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És tu, são os trabalhadores, que produzem toda a riqueza, fazendo as empresas e o país avançar e a sociedade funcionar.
Trabalhas horas a fio, por turnos, com contratos precários, sem condições de trabalho, sujeito a doenças profissionais, sentindo na pele a exploração e instabilidade.
A Ansell é um grupo multinacional que apresenta resultados de milhões, que distribui milhões em dividendos aos accionistas, mas mantém uma política de baixos salários, na base do Salário Mínimo Nacional, e tu chegas ao final do salário ainda com muito mês pela frente!
Sobem os preços dos alimentos, da energia, da habitação, de tudo...! Só os salários não acompanham esse rítmo!
As opções do governo PS cnvergem com PSD, IL, CDS e CHEGA quando se trata de pôr os grupos económicos à frente dos direitos e das condições de vida dos trabalhadores.
O PCP defende
- O reconhecimento das características penosas do trabalho por turnos e nocturno e propõe medidas de limitação, compensação e reparação dos seus efeitos;
- O Aumento geral dos salários;
- A redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, para todos sem perda de remuneração;
- Respeito pelos direitos de maternidade e paternidade;
- fim da caducidade e defesa da contratação colectiva;
- Defesa e reforço do Serviço Nacional de Saúde;
- Combate à especulação e imposição de preços máximos aos bens e serviços essenciais, como a alimentação, combustíveis e energia;
- Garantia do direito à habitação acessível a todos;
Mais força aos trabalhadores!