Uma delegação do PCP, com o deputado ao PE João Pimenta Lopes, reuniu com a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3. Durante a reunião, realizada na área de descanso de Penacova no IP3, foi possível constatar:
- Tendo em conta os prazos anunciados, há um atraso na conclusão da primeira fase de obras em pontos degradados que abrange apenas 18% do trajecto total da via.
- Apesar dos anúncios, da demagogia que os envolveu, em particular com o uso da verba para o IP3, por parte do primeiro-ministro, para justificar a não contemplação de justas reivindicações dos professores, o que é certo é que não há indícios de começo das obras da segunda fase da requalificação desta importante e perigosa via. Ou seja, as verbas não foram utilizadas nem para um fim nem para o outro, sendo que a verba entretanto disponibilizada para o Novo Banco excedeu largamente a necessária para atender às reivindicações dos utentes e dos professores.
- Atrasos na obra significam, manutenção dos riscos para quem aqui circula. Continua a não haver medidas para conter riscos de colisão frontal, em particular no troço do distrito de Viseu. Não estão contempladas alternativas para o tráfego local e agrícola. Continua também a haver indefinição quanto a pormenores da obra, em particular o nó do IC6.
O PCP reafirmou a sua disponibilidade para não abandonar o problema até à sua resolução, reivindicando a requalificação e alargamento do IP3, sem portagens para os utilizadores.