Uma delegação do Partido Comunista Português esteve hoje na feira de Oliveira do Hospital em contacto com os feirantes e visitantes e também nas empresas, em contacto com os trabalhadores, levando informação sobre o aumento do custo de vida, a inacção do governo PS e as propostas do PCP.
Tudo está assustadoramente mais caro – a alimentação, a energia, os combustíveis, as rendas e prestações da casa, o material escolar, os medicamentos. Os salários e pensões estão a ser engolidos por uma inflação insuportável. Enquanto a maioria passa dificuldades uns poucos acumulam lucros colossais. O Governo do PS continua a não responder aos problemas, favorecendo quem mais tem. Para lá da muita propaganda, as medidas anunciadas são curtas e pontuais e fogem ao essencial: a urgente recuperação do poder de compra dos salários e pensões, e enfrentar os lucros limitando os preços. Nesta recusa, o Governo converge com PSD, CDS, IL e Chega.
O PCP tem apresentado uma série de medidas de emergência, para responder à actual situação:
- Aumento geral dos salários e pensões que assegure já este mês a reposição e valorização do poder de compra dos trabalhadores e do povo;
- Aumento intercalar do salário mínimo nacional para 800 euros;
- Reforço das prestações sociais em 6,9%;
- Fixar preços máximos de bens essenciais – energia, combustíveis, bens alimentares;
- Redução do IVA para 6% na electricidade e gás;
- Criação de cabaz alimentar com controlo de preços;
- Contratação imediata de profissionais na educação e saúde e valorização das carreiras;
- Travar o aumento das rendas e empréstimos da casa e suspensão das hipotecas e despejos;
- Tributação extraordinária dos lucros dos grupos económicos.