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20230526 Comunicado CHUC

Aos trabalhadores do CHUC

Está cada vez mais claro que o Governo quer entregar a saúde aos privados, encerrando serviços e diminuindo o número de profissionais no SNS.

A concentração de urgências, as fusões, a criação de Unidades Locais de Saúde e a degradação da resposta nos centros de saúde fazem parte dessa estratégia.

O orçamento do SNS já entrega 40% dos seus recursos aos privados.

A situação no CHUC confirma a estratégia:

1. Falta de pessoal;
2. Falta de condições de trabalho;
3. Degradação das condições de atendimento dos utentes;

Não há valorização dos Serviços Públicos da Saúde sem valorização dos seus profissionais.

1. Falta de pessoal

A falta de pessoal torna impossível a organização do trabalho e a sua conjugação com a vida pessoal dos trabalhadores:
- Não há substituição dos trabalhadores que estão de baixa ou de férias.
- É quase impossível haver trocas para conciliar a vida profissional com a vida familiar.
- Uso e abuso de horas extraordinárias ao invés de contratação de trabalhadores onde eles fazem falta.
- Horários desregulados proliferam. Muitos trabalhadores sofrem pressão para trabalharem 12 horas. Existindo relatos de pressões que podem configurar casos de assédio no trabalho, outros de chantagem com gozo de fins de semana, de ferias e de trocas.

2. Falta de condições de trabalho

- Falta roupa todos os dias para os doentes, o que não pode ser desligado do processo de concentração de serviços.
- Estacionamento caótico nos HUC. Os trabalhadores desesperam e têm que antecipar em horas a vinda para o trabalho.
- A secretaria dos Recursos Humanos funciona com o mesmo horário que no período da pandemia (9h – 12h30), o que condiciona o acesso dos trabalhadores e a resolução dos seus problemas.

3. Degradação das condições de atendimento dos utentes

- O progressivo desmantelamento do Hospital Geral dos Covões criou um cenário de sobrecarga. Na urgência dos HUC impera o caos. O internamento de doentes é feito em serviços onde existem camas vazias, independentemente da especialidade que necessitam, não recebendo assistência por equipas especializadas.
- A falta de camas disponíveis em tempo útil faz com que os utentes esperem e desesperem à espera de uma vaga para internamento, quer este seja programado ou de urgência.
- A recente decisão relâmpago de alargar o atendimento ao público na urgência do H. dos Covões demonstra, mais uma vez, a importância deste hospital mas também demonstra a instabilidade criada no funcionamento dos serviços por um processo de tomada de decisões que parece não ter em conta a realidade dos serviços.

É PRECISO MUDAR DE POLÍTICA:

- Garantir as carreiras e melhorar as remunerações dos profissionais de saúde;
- Melhorar as condições de trabalho.
- Investir nos serviços hospitalares para reduzir as listas de espera em consultas e cirurgias.
- Investir no SNS e nos seus profissionais, em vez de transferir cada vez mais recursos para o sector privado.
- Investir numa nova maternidade garantindo obras urgentes nas existentes.
- Reverter a fusão dos hospitais de Coimbra, parar processos que visam o seu alargamento, garantindo autonomia das unidades de saúde.

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