O PCP manifesta a sua solidariedade com as populações afectadas, face à dimensão dos prejuízos, particularmente em explorações agrícolas, em edifícios e infraestruturas, mas também aos impactos sociais que eles colocam.
À pronta resposta das autoridades e da Protecção Civil aos múltiplos problemas entretanto surgidos, tem de seguir-se agora o rápido levantamento dos prejuízos, e a definição das linhas de apoio necessárias ao célere restabelecimento de serviços públicos e sociais, de elementos fundamentais ao funcionamento colectivo, ou de estruturas produtivas.
Sublinhe-se que a imediata reposição do abastecimento de energia eléctrica, essencial também para o abastecimento de água, bem como de todas as comunicações, com os impactos que tal comporta no dia-a-dia das populações, deve ter absoluta prioridade.
Conhecidos que são os problemas da falta de recursos humanos, com a consequente perda de capacidade operacional de empresas entretanto privatizadas, como a EDP e PT, tal não pode justificar que não se reponham, com a celeridade que exige, os serviços afectados.
O PCP, recordando que algumas das zonas afectadas coincidem com áreas atingidas pelos incêndios de Outubro de 2017, sublinha a importância de que se retirem daí ilações para a simplificação de processos para assegurar a rápida reposição do potencial produtivo e o apoio a perdas significativas de rendimentos, particularmente para pequenos e médios empresários e agricultores.