A Candidatura de João Ferreira a Presidente da República anuncia que Sérgio Dias Branco é o mandatário distrital de Coimbra da Candidatura.
Sérgio Dias Branco tem 43 anos é Natural de Alvalade, Lisboa é Professor de Estudos Fílmicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbradesde 2011, onde dirige o Mestrado em Estudos Artísticos desde 2015 e coordena o LIPA – Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas desde 2016. Tem sido membro eleito de diversos órgãos de gestão na Faculdade de Letras e no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Foi investigador e docente na Universidade de Kent, Reino Unido, onde se doutorou em estudos fílmicos em 2010, e na Universidade Nova de Lisboa entre 2010 e 2011.
Investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra. Colaborador do Centro de Investigação em Teologia e Estudos de Religião da Universidade Católica Portuguesa. Foi membro da Direcção da AIM - Associação de Investigadores da Imagem em Movimento entre 2014 e 2020 e seu Presidente entre 2018 e 2020. Fundador do Núcleo de Cinema da Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa em 1998 e seu director até 2000.
Leigo da Ordem Dominicana, admitido em 2012 e professado em 2017. Tem colaborado com a Liga Operária Católica – Movimento de Trabalhadores Cristãos desde 2013. Activista do Manifesto em Defesa da Cultura desde 2012.
Dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro desde 2014 e Membro do Conselho de Departamento do Ensino Superior e Investigação da FENPROF. Membro do Conselho Nacional da CGTP-IN e da sua Comissão Executiva desde 2020.
DECLARAÇÃO
Em janeiro de 2021, somos chamados a votar para eleger uma pessoa para a Presidência da República. Pode parecer uma eleição como as outras, mas não é.
Não é, porque devido à pandemia de covid-19 encontramo-nos numa situação sanitária grave e complexa que chamou a atenção para a importância dos serviços públicos tão depauperados e para a dependência do nosso país – uma situação que tem tido graves consequência económicas e sociais.
Não é, também, porque emergiram forças reacionárias, extremistas, que assumem declaradamente pretender liquidar o regime democrático conquistado pelo povo português com o 25 de Abril de 1974.
Não é possível enfrentarmos estes desafios do presente sem uma crítica contundente ao que nos trouxe aqui, mas também sem uma verdadeira valorização da nossa democracia apoiada na Constituição de 1976, fruto da Revolução dos Cravos.
Há candidaturas que branqueiam as suas responsabilidades de, na prática, estarem sempre com os mais poderosos e não com os mais vulneráveis, quer no plano nacional, quer no plano internacional, particularmente no europeu. A verdade é que a União Europeia, dirigida desde o início pelos países economicamente mais fortes para favorecer as suas classes dirigentes, criou as condições sociais e políticas para que forças anti-democráticas emergissem na Europa.
Há outras candidaturas que têm um entendimento parcial da nossa Constituição, muitas vezes não prestando atenção ao princípio de não ingerência nos assuntos internos dos outros estados e da cooperação com todos os povos para o progresso da humanidade.
E depois há a candidatura de João Ferreira. Um candidato que tem reunido numerosos apoios de vários quadrantes políticos precisamente porque afirma a necessidade de defender a democracia que construímos até aqui e que temos o dever de aprofundar em sintonia com o projecto progressista inscrito na nossa Constituição. A nossa lei fundamental serviu de escudo em períodos recentes aos fortes ataques aos direitos sociais e dos trabalhadores. Mas sendo um escudo é também um mapa que traçámos e que, em muitos casos, tem sido deliberadamente ignorado e esquecido.
Neste tempo em que se aproveitam pretextos para atacar a nossa democracia e os seus valores transformadores de organização económica, de participação democrática, de justiça social, de solidariedade, depolítica pública de cultura, de emancipação e liberdade, a candidatura de João Ferreira é a única que os assume por inteiro. E é por essa razão que um voto nele é um voto de confiança na nossa capacidade colectiva de superarmos as dificuldades que enfrentamos.