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O objectivo principal da viagem foi chamar a atenção para a degradação da qualidade dos serviços de transporte ferroviário;
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Pretendeu-se aprofundar o conhecimento da situação, contactando com a comissão de utentes e a população em geral;
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A CDU considera essencial a aposta no transporte ferroviário, tanto ao nível do transporte de passageiros como de mercadorias, sendo este um meio de transporte mais ecológico e de reduzido impacto ambiental; Sublinhe-se que Portugal apresenta uma das mais elevadas taxas de dependência do transporte rodoviário da UE (facto que contribui em muito para a nossa ineficiência em termos energéticos);
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A CDU tem insistido na necessidade de investimentos de modernização das linhas existentes e de algumas entretanto encerradas – tendo mesmo o PCP feito propostas de inclusão de verbas em PIDDAC com esse objectivo;
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É com preocupação que constatamos o encerramento da linha Figueira – Pampilhosa, bem como a redução e desinvestimento nas oficinas da EMEF da Figueira (que chegaram a empregar mais de 400 trabalhadores e hoje empregam menos de 50), com comprovado prejuízo na qualidade do serviço prestado;
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A CDU defende a realização urgente de obras nesta linha e a sua reabertura, uma vez que a situação actual afecta tanto passageiros como o transporte de mercadorias, comprometendo a ligação ao Porto da Figueira da Foz;
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A CDU considera que os grandes investimentos públicos previstos (de que é exemplo a Rede de Alta Velocidade), não devem excluir uma série de outros investimentos públicos de menor dimensão, susceptíveis de servir as populações, melhorar o seu nível de vida e promover o desenvolvimento económico;
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No Parlamento Europeu os eleitos do PCP bater-se-ão pela mobilização de meios e recursos que sirvam efectivamente o objectivo de coesão (inscrito no Tratado da União), permitindo estes e outros investimentos;
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Ao mesmo tempo, os deputados do PCP combaterão firmemente as políticas de liberalização e privatização de áreas e serviços públicos essenciais às populações e ao desenvolvimento, como os transportes, políticas essas que inspiram a estratégia e o Tratado de Lisboa e que conduzem, como o comprova a experiência, a uma degradação da qualidade do serviço prestado e a uma elevação do seu custo para os utentes.