Os trabalhadores da SAMLA fizeram uma manifestação para reclamar o apoio das autoridades face às várias irregularidades que tem vindo a ser cometidas através de sucessivos pedidos de insolvência e retoma de produção através da mesma entidade patronal, recorrendo aos mesmos equipamento e inclusivamente a trabalhadores, anteriormente despedidos, na freguesia de Midões, concelho de Tábua.
Assim, a empresa, que já foi “ Cabasul”, e “Socotebal” até há seis anos, quando se declarou insolvente, até a reabertura da fábrica no mesmo sitio – mas agora com nova designação – “SAMLA”. A empresa reabriu com esta designação 2 dias depois, nas mesmas instalações, tendo solicitado as mesmas trabalhadoras ao centro de emprego, as trabalhadoras que tinham ficado sem emprego e sem os direitos inerentes relativamente à antiguidade, entre outros tantos direitos laborais.
A SAMLA, sempre teve bastante trabalho, contudo com salários em atraso, desde Dezembro de 2009, obrigando os trabalhadores a pedir a suspensão de contrato em Março, e tentado salvaguardar os seus direitos.
O PCP, que já questionou o Governo sobre esta situação, reuniu com os cerca de 60 trabalhadores tendo transmitido a sua solidariedade e apelado à união dos trabalhadores e à luta para salvaguardar os direitos dos trabalhadores.