José Casanova,
que conheceu Agostinho Saboga na prisão de Peniche, enalteceu a
personalidade do militante comunista, preso por três vezes e que por
três vezes não cedeu às torturas a que foi sujeito pelos esbirros do
regime. Saboga foi delegado aos congressos de 1943 e 1946, realizados
na clandestinidade, no Estoril e na Lousã, respectivamente.
Operário
vidreiro, este militante, que deu o nome ao Centro de Trabalho do PCP
na Figueira da Foz e que integra a toponímia da cidade, totalizou 14
anos de prisão e mais alguns de vida clandestina. É um dos muitos
combatentes a quem devemos a liberdade.