A DORC do PCP saúda todos os trabalhadores que, aderiram à grandiosa Greve Geral do passado dia 27 de Junho, que constituiu um abalo irreversível a este governo e a estas políticas. Greve determinante na luta contra roubo dos salários e rendimentos, contra a liquidação de direitos sociais e injustiças, contra a exploração e o empobrecimento. A DORC do PCP saúda ainda a CGTP-IN pela decisão e todos os quadros e activistas sindicais pela envolvência fundamental na construção desta jornada de Luta contra este governo e esta política.
No Sector Ferróviario, em Coimbra, a Greve Geral foi um enorme êxito, a forte adesão dos trabalhadores deste sector fez com que não existisse circulação de comboios.
Nos Serviços Municipalizados de Transportes de Coimbra, de 146 autocarros que deveriam circular só circularam 3, deixando a Cidade de Coimbra praticamente sem transportes. Na recolha de lixo de Coimbra a adesão foi de 100% no turno da noite e de mais de 90% no turno do dia.
Nos Transportes Rodoviários a RBL/grupo TRANDEV teve uma adesão de cerca de 65% e 70% nas oficinas. Na Moisés Correia de Oliveira, empresa sediada em Montemor-o-Velho, paralizaram 30% dos trabalhadores.
Na empresa “Cartolinas Prado” na Lousã a greve forçou a paragem da produção. Na Malhe, empresa do sector metalúrgico de Cantanhede, 90 trabalhadores aderiram à greve. Nas oficinas da Caetano auto houve uma adesão de 95% nas oficinas. Na Olimpus, empresa na freguesia de Torre Vilela, Coimbra, 30 % dos trabalhadores aderiram. Na Cinca, empresa cerâmica, 30 trabalhadores não foram trabalhar.
No Centro de produção e Logística de Taveiro dos CTT houve uma adesão foi de 98% no turno da noite, sendo que a greve teve expressão em muitos outros locais de trabalho dos CTT.
No sector da Função Pública foram muitos os serviços e repartições encerradas, como o Museu Monográfico Conimbriga, Registo Civil Coimbra, Registo Automovel e Predial Coimbra. Encerraram também todas as cantinas dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra. Na área da educação houve adesão de 100% na Escola EB23 de Febres/Cantanhede; 98% na Escola Secundária José Falcão; 95% na Escola Secundária Qtª Flores, em Coimbra; 90% no Agrupamento Escolas Soure e no Agrupamento de Escolas Fernando Namora em Condeixa; 75% na Escola Secundária Jaime Cortesão – Coimbra; 70% Escola Secundária Crsitina Torres; 85% no Agrupamento de Escolas Marquês Marialva em Cantanhede. Na área da Saúde, na parte da manhã, nos Hospitais Universidade Coimbra a adesão foi de 100% na Urgência e no serviço de sangue, 95% Consultas Externas e de 80% no Bloco Central e recobro. No Hospital Covões apenas se cumpriram os serviços mínimo na Urgência e o Bloco Operatório encerrou, no Hospital Pediatrico, cumpriram-se os serviços mínimos na Cirurgia, houve adesões de 100% na Medicina, Oncologia, Ortopedia, Estomatologia, Raio-x, Rouparia, Armazém, de 85% no Pessoal Administrativo e de 90% no Internamento. No IPO de Coimbra a adesão foi de 100% no Raio X e na Esterelização, 90% nos internamentos e de 60% nas consultas externas. No Hospital da Figueira Foz a adesão foi de 100% no Bloco Operatório.
100% dos enfermeiros do IPO – Coimbra aderiram à greve, durante a tarde, e 86%, durante a manhã; 86% na Maternidade Bissaya Barreto e 72% no Hospital dos Covões, cerca de 100% no Hospital de Cantanhede; 100% no IDT/CRAlcoologia; 80% na maternidade Daniel de Matos; 80% no hospital Sobral Cid.
Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, adesão de 98,75% dos Investigadores Júnior, 100% dos Investigadores Contratados e 75% dos Funcionários.
A greve dos trabalhadores do sector da hotelaria teve efeitos no serviço de alimentação dos HUC, com 90% dos 180 trabalhadores a aderirem, de 96% na alimentação do hospital dos Covões, 80% na Materniade Bissaia Barreto, 80% no Hospital Distrital da Figueira da Foz e 60% na lavandaria dos HUC.