João Ferreira, Deputado do PCP ao Parlamento Europeu visitou zonas afectadas pelas cheias no distrito de Coimbra:
09h30 - Visita a locais afectados na cidade de Coimbra;
12h00 - Visita à Baixa de Soure e contacto com populações e actividades afectados pelas cheias;
14h00 - Visita a locais afectados em Montemor-o-Velho, na Freguesia de Santo Varão;
Face às inundações causadas pelas fortes chuvas nos últimos dias os deputados do PCP ao Parlamento Europeu (PE), João Ferreira deslocar-se-á amanhã, Quinta-Feira, 18 de Fevereiro, ao Distrito de Coimbra.
A deslocação do deputados do PCP ao PE visou o conhecimento no terreno dos prejuízos causados, quer ao nível de infraestruturas e instalações, quer das actividades económicas mais prejudicadas pelas cheias, nomeadamente na área agrícola e do pequeno comércio.
Esta visita inseriu-se na decisão de levar ao Parlamento Europeu os graves problemas causados pelas intempéries e de explorar, ao nível da União Europeia, todas as hipóteses de célere mobilização de recursos que possam apoiar a reparação e compensação pêlos avultados prejuízos e danos.
Deputado ao Parlamento Europeu, João Ferreira, em visita a locais afectados pelas cheias no distrito de Coimbra. Parque Verde e Convento de Santa Clara em Coimbra. Baixa de Soure e Casal do Marachão no Concelho de Soure. Formoselha e Santo Varão em Montemor-o-Velho. Foi possível constatar que a desestruturação de serviços públicos afectou a capacidade de responder a situações de cheia e de proceder a operações de limpeza e desassoreamento dos rios. Foi possível confirmar que é imprescindível a conclusão da obra hidroagrícola do Baixo Mondego, há muito reivindicada pelos agricultores e há muito proposta pelo PCP. Foi ainda possível verificar os danos materiais em habitações, estabelecimentos comerciais, monumentos e na agricultura. Cerca de 150 ha de hortícolas destruídos e cultura da batata comprometida. O deputado do PCP vai intervir no sentido de levar as questões ao PE, dar visibilidade a estes problemas e questionar a Comissão Europeia sobre meios e fundos disponíveis para responder às necessidades. João Ferreira lembrou que em 2013 já tinha questionado a Comissão Europeia sobre a Obra Hidroagrícola do Mondego. Na altura a CE respondeu que Portugal tinha mais de 400 milhões de euros disponíveis para investimentos na área do regadio. Também aqui, a desestruturação dos serviços públicos e a falta de vontade política, limitou a capacidade do nosso País aproveitar esses fundos.