Apesar de precisarmos de produzir mais para responder ao consumo interno, o Governo do PS não toma as medidas necessárias para defender a produção nacional.
Hipermercados e Especuladores
Forçam descida de 50% nos preços do Arroz num ano
Em 2008 o preço à produção era cerca de 40 cêntimos/Kg . No ano passado os produtores receberam entre 15 e 23 cêntimos/Kg. A indústria alegou que esta baixa se deveu à pressão dos hipermercados. A ASAE na sua acção fiscalizadora detectou hipermercados a praticarem dumping, ou seja, o arroz a ser transaccionado abaixo do preço de custo. O governo PS, nada fez. Os industriais, à boleia destas práticas ilegais, apresentam propostas inaceitáveis, de baixos preços à produção.
É tempo do Governo actuar, penalizando quem pratica dumping, e de intervir para que sejam praticados preços justos à produção, garantido o escoamento da produção nacional.
É preciso - Emparcelamento Agrícola em todos os vales
É inaceitável que o processo de Emparcelamento Agrícola não contemple ainda todos os vales. O projecto hidroagrícola que abrange 19 blocos de rega, cerca de 12.500 hectares, ainda só contempla nove.
É urgente que seja garantido aos produtores que se encontram nos vales secundários onde ainda não se realizou o Emparcelamento Agrícola, que sejam praticadas taxas de rega adequadas a esta situação.
É urgente que o Governo considere os apoios à electricidade verde na secagem do arroz.
O que se passa com as terras que o Estado detém no Baixo Mondego?
O Estado detinha uma área significativa de terras no Baixo Mondego administrada pela DRAPC, que poderia e deveria utilizar em prol do desenvolvimento agrícola desta região. O PCP vai questionar o Governo acerca da dimensão e do actual aproveitamento deste importante património fundiário.
É preciso - Finalizar as Obras Hidroagrícolas
em todos os vales secundários do Mondego
Os Ministros da Agricultura, vão afirmando, ano após ano, que há dinheiro para as Obras. Agora, o actual ministro do PS, promete que elas vão arrancar na Margem Esquerda do Mondego, no Campo do Bolão e no perímetro de Maiorca. Então os vales do Pranto, do Arunca e do Ega, que abrangem cerca de 2 500 hectares, vão ficar de fora?
É essencial para o desenvolvimento agrícola da região, da economia do País; para reduzir a nossa dependência agroalimentar. É um escândalo, que uma obra que começou há cerca de 30 anos, se arraste sem fim à vista.
Basta de Promessas dos sucessivos Governos!
É tempo de o Governo PS passar à acção, tomando as medidas necessárias de apoio aos nossos orizicultores, à economia da região e do País. Os agricultores do Baixo Mondego podem contar com o PCP na luta pela defesa das suas justas reivindicações.