Desde a sua origem que esta obra foi polémica quer pelo seu traçado, quer pelas opções de construção adoptadas. Numa zona de hidráulica complexa que foi obviamente substimada e cujas consequências são conhecidas e recorrentes desde a sua inauguração até hoje.
CONCESSIONÁRIA TEM RESPONSABILIDADE
A concessionária tem a responsabilidade pela totalidade da A14 embora os critérios de manutenção sejam diferenciados. Enquanto na parte portajada as intervenções são constantes, na outra, a de acesso livre, já não merece a mesma atenção como bem sabe quem nela viaja, veja-se a qualidade do piso patente nas imagens publicadas.
A questão agora é como minimizar este problema que, pelos vistos estava detectado há cerca de seis meses ou seja, muito antes das cheias deste ano.
ALTERNATIVAS SEGURAS E EFICIENTES
Na opinião do PCP, garantir as alternativas seguras e eficientes não pode ser uma responsabilidade exclusiva do Município. Os custos devem ser suportados por quem, ao longo do ano lucra directamente com as portagens. Caberá ao governo intervir no sentido de exigir responsabilidades, tomar as medidas adequadas para acompanhar a resolução deste problema e avaliar até da possibilidade de denunciar a concessão chamando a si a gestão total desta via.
Os custos da colocação do Pontão Militar em Maiorca devem ser suportados por quem lucra com a estrada.
MEDIDAS EXTRAORDINÁRIAS PARA CASOS DE URGÊNCIA
Pensa ainda o PCP que em coordenação com as entidades responsáveis, deve ser assegurado, por via aérea o transporte de doentes urgentes entre o HDFF e os Hospitais de Coimbra.
EXIGÊNCIA DE PONTE EM LARES
COMO ALTERNATIVA
Esta situação torna urgente que se coloque na ordem do dia a proposta que, ao longo de vários anos o PCP e a CDU têm feito nas diversas instituições de poder central e local para a construção de uma travessia alternativa na zona da Lares e que ligue pela margem esquerda do Mondego o Concelho da Figueira da Foz a Coimbra e aos Concelhos vizinhos de Montemor o Velho e Soure.
As vantagens de tal obra são mais que evidentes pelas suas implicações estratégicas na mobilidade de pessoas e mercadorias e para o desenvolvimento da Região.
Pela sua parte, o PCP exige a resolução rápida do problema e tudo fará para que tal não caia no esquecimento.
Figueira da Foz, 4 de Abril de 2016
A Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PCP
