TRABALHADORES DA NAVIGATOR PODEM CONTAR COM O PCP
Com confiança e coragem, vamos combater a epidemia, e defender os postos trabalhos e os direitos!
A Navigator, empresa que obteve lucros de 600 milhões de euros nos últimos 3 anos, tem vindo, a pretexto da crise epidemiológica de Covid-19, nos últimos dias a pressionar os seus trabalhadores, visando criar um clima de temor e apreensão propício à retirada de direitos e redução dos seus rendimentos.
MAS VEJAMOS OS PASSOS DADOS PELA NAVIGATOR!
Neste momento a produção na Navigator continua ao ritmo normal como em qualquer mês de qualquer ano anterior. Poder-se-ia dizer que nada faz parar a Navigator na ânsia gananciosa dos resultados financeiros, nem mesmo o COVID-19.
As medidas implementadas na Navigator, de contenção ao contágio por COVID-19, têm tido apenas o alcance de manter no ativo e em plena produção, todo o contingente humano, na produção de pasta e papel.
Era intenção da empresa não pagar o subsídio de refeição aos trabalhadores em tele trabalho.
Não foram implementadas quaisquer medidas de redução de produção, que permitiria, por exemplo, estarem 50% dos trabalhadores em casa, reduzindo assim a possibilidade de contágio do trabalhador, suas famílias e população em geral.
Seguiu-se o ataque aos horários dos trabalhadores, com imposição de alterações de horários, unilateralmente e por acto de gestão, ao arrepio da Lei.
Tentativa de impedir aos trabalhadores o gozo de folgas em dívida pelo trabalho suplementar prestado, vulgarmente conhecidos como PNT’s
A tentativa da Navigator fazer crer que estas medidas visam a protecção da saúde dos trabalhadores não colhe, pois se fosse essa a intenção da empresa, então teria optado por medidas de outra natureza, reajustando o funcionamento da empresa às contingências indispensáveis para a contenção do contágio por COVID-19 e às recomendações da DGS, algo que não tem acontecido.
A tentativa da Navigator fazer crer que estas medidas visam a protecção da saúde dos trabalhadores não colhe, pois se fosse essa a intenção da empresa, então teria optado por medidas de outra natureza, reajustando o funcionamento da empresa às contingências indispensáveis para a contenção do contágio por COVID-19 e às recomendações da DGS, algo que não tem acontecido.
Quanto ao impedimento do gozo de folgas em divida pelo trabalho prestado e de dias de férias tudo se torna ainda mais claro e mostra que não é a saúde nem o combate à proliferação da crise epidemiológica Covid-19 que motiva todas estas medidas.
O PCP considera fundamental garantir que a Navigator continue a funcionar e que sejam mantidos os postos de trabalho e o progresso e desenvolvimento da empresa. Mas para isso ser alcançado não é necessário/aceitável que se queira fazer tábua rasa sobre os direitos e fragilizar ou reduzir os rendimentos dos trabalhadores.
O PCP reafirma aos trabalhadores que é necessário combater e liquidar o vírus, mas não é aceitável que as empresas se queiram aproveitar do vírus para liquidar direitos e reduzir os salários e ou as remunerações dos trabalhadores.
Os trabalhadores da Navigator podem contar, como sempre com o PCP na defesa dos seus interesses, e relembramos que os seus direitos não estão de quarentena. É hora de valorizar o trabalho e os trabalhadores.
Figueira da Foz 30 Março 2020
A Célula do PCP na Navigator
A Célula do PCP na Navigator