TRABALHADORES DOS SEGUROS SUJEITOS A PRESSÕES INACEITÁVEIS
Os objectivos dos objectivos.
Há já alguns anos que os trabalhadores em geral e os Profissionais de Seguros em particular, se vêm confrontados com a exigência das Administrações das diversas companhias a operar em Portugal, para que atinjam determinadas metas e determinados objectivos, sejam eles de ordem comercial ou de redução de custos.
Até aqui nada de novo, apenas um senão… o que nos era solicitado há anos atrás com educação, civismo e cordialidade profissional, hoje assistimos a ameaças de despedimento, ou de mudança de local de trabalho ou mesmo de sector, porque entendem que os objectivos quando não são atingidos são sinal de incompetência ou falta de profissionalismo ou ambas as coisas.
Se atendermos à grave crise que afecta grande parte da sociedade portuguesa, em que o salário já não dá para a alimentação e outras necessidades básicas, pensar em traçar objectivos para a feitura de seguros a estes trabalhadores, nomeadamente os de carácter não obrigatório, ou é uma miragem ou uma forma encapotada para atingir outros fins.
Diríamos que estamos perante situações que não sendo novas, se vêm agravando dia após dia, de tal forma, que hoje afectam psicologicamente milhares de trabalhadores do sector e suas famílias, atirando-os para o desespero, para as consultas psiquiátricas e as respectivas baixas médicas quando não para o desespero do suicídio.
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É o que está acontecer na Companhia de Seguros Açoreana, nomeadamente na ZONA CENTRO.
Por razões sobejamente conhecidas, sabemos que as fusões e aquisição de companhias trazem no ventre estas situações. Logo, para que se diminuam os activos, há uma receita: preparar uma dose de objectivos e campanhas, acompanhadas de uma dose substancial de intimidação e um testa de ferro que faça cumprir a todo o custo estes desígnios de forma a forçar a rescisões “amigáveis” ou se possível que sejam os próprios trabalhadores a despedirem-se.
Os trabalhadores não são apenas números. Os Trabalhadores exigem Respeito!
O futuro estará nas nossas mãos e na capacidade de luta que conseguirmos travar para pôr fim a tais desmandos.
BASTA DE AGRESSÃO AOS TRABALHADORES!
NÃO AO PACTO DE AGRESSÃO AO POVO E AO PAÍS!
TODOS À GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO!