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20111124_greve_geral_sentadosweb.jpgA DORC do PCP saúda todos os trabalhadores que, num acto de muita coragem e dignidade, participaram na Greve Geral do passado dia 24 de Novembro, contra a exploração e o empobrecimento. A DORC do PCP saúda ainda a CGTP-IN pela decisão e todos os quadros e activistas sindicais pela envolvência fundamental na construção desta jornada de Luta.

 

Com a participação de milhões de trabalhadores, a Greve Geral constituiu um momento maior da luta contra o pacto de agressão aos trabalhadores e ao país. A adesão e o número de trabalhadores envolvidos assume ainda mais importância num quadro chantagem e pressão sobre os trabalhadores, desde o corte de prémios, à imposição de serviços mínimo abusivos e violadores da lei da greve, às ameaças de despedimento tudo foi utilizado para condicionar a adesão dos trabalhadores.

Esta Greve Geral foi um passo importante mas não foi o fim da luta. A luta terá que continuar nas empresas e na rua como forma de os trabalhadores demonstrarem a sua força e a sua resistência a este pacto de agressão. A DORC do PCP apela à intensificação e à multiplicação das lutas

Em Coimbra à semelhança do resto do País, a Greve Geral constituiu uma grande jornada de luta. Milhares de grevistas concentraram-se na Praça 8 de Maio, onde ouviram as intervenções de balanço da greve em Coimbra, aprovaram uma moção de apoio à Greve Geral e decidiram ainda uma deslocação até à ACT em Coimbra. Durante a deslocação os manifestantes sentaram-se, bloqueando durante algum tempo a Rua da Sofia, num protesto simbólico contra o pacto de agressão aos trabalhadores.


No Sector Ferróviario, em Coimbra, a Greve Geral foi um enorme êxito, com uma forte adesão dos trabalhadores deste sector, apesar do condicionamento feito pela administração através da imposição de serviços mínimos abusivos e injustos. Foram impedidos de sair, da Estação de Coimbra A, três comboios que faziam “serviços mínimos”, e na circulação na linha linha do Norte verificaram-se também atrasos nos comboios devido à grande adesão à greve geral.

No âmbito dos trabalhadores da Administração Local a Greve Geral teve uma muito boa expressão. Na recolha de lixo de Coimbra a adesão rondou os 100% e os Serviços Municipalizados de Transportes de Coimbra tiveram uma adesão à greve de 95%, deixando a Cidade de Coimbra praticamente sem transportes. Na empresa Águas da Figueira a adesão foi de 80%.

Nos Transportes Rodoviários a Moisés Correia de Oliveira, empresa sediada em Montemor-o-Velho, paralizaram 85% dos trabalhadores e na RBL/grupo TRANDEV, entre grupo fixo e móvel, cerca de 80%.

Na Cofisa, empresa conserveira da Figueira da Foz, 75% das operárias fizeram greve, na Secil – prebetão, fabicação de produtos de cimento, houve uma adesão de 100% e na Cinca, empresa cerâmica, 50% dos trabalhadores não foram trabalhar.

Nos CTT houve uma adesão de 86% na zona Centro sendo que no centro de distribuição de Taveiro e de Montemor-o-Velho a adesão rondou os 100%.

No sector da Administração Pública Central foram muitos os serviços e repartições encerradas. Encerraram 10 cantinas da Universidade de Coimbra. Nos Hospitais da Universidade de Coimbra, Covões, Pediátrico, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra apenas foram cumpridos os serviços mínimos.

No sector da Educação, pela acção conjugada de trabalhadores docentes e não docentes estabelecimentos de ensino, encerraram mais de 25 escolas em Coimbra, Jaime Cortesão, Escola , sendo que o Sindicato dos Professores da Região Centro indica uma adesão de 85%.

No Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra todos os bolseiros de investigação fizeram greve.

A greve dos trabalhadores do sector da hotelaria teve efeitos nas cantinas escolares que contribuiram para o encerramento de várias escolas, nos Hospitais da Universidade de Coimbra a adesão foi de 70% na alimentação e nos refeitórios da Maternidade Bissaia Barreto e da cantina da Escola de Enfermagem Bissaia Barreto, que encerraram.

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