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20111206_rita_rato_estaleiros_navais_do_mondego.jpgÉ inaceitável encerrar os Estaleiros Navais do Mondego

A deputada do PCP, Rita Rato, reuniu com uma delegação de trabalhadores dos estaleiros navais e com representantes sindicais. Durante a reunião ficou claro que a recente decisão de insolvência dos estaleiros é contrária aos interesses do país e da região.

Esta decisão é tomada numa altura em que a necessidade de aposta no mar enche páginas de discursos de reponsáveis governamentais e do Presidente da República . É inaceitável que, sem que nenhum destes responsáveis se digne a dizer uma palavra e perante a inacção e o desinteresse dos deputados eleitos pelo distrito de Coimbra, se deixe encerrar uma empresas estratégica, com história, com mão de obra qualificada, e que provou, ao longo de décadas, ser capaz de construir navios de qualidade para os mais diversos mercados.

Numa altura em que os sucessivos governos não hesitam em colocar à disposição da banca 12 000 000 000 €, e em que não houve hesitação em cobrir os 2 400 000 000 € de prejuízos do BPN, deixam-se cair os Estaleiros Navais do Mondego com passivo de cerca de 8 000 000€, fundados em Setembro de 1944, com uma importância estratégica no sector da construção e reparação naval, na produção nacional, no crescimento económico e na criação de emprego.

Na reunião com os trabalhadores dos estaleiros, alguns deles com décadas dedicadas à empresa, foi possível constatar a o sentimento de tristeza e de revolta mas também uma disponibilidade para a lutar por uma empresa que sentem como deles. Os trabalhadores manifestaram também a sua incompreensão, uma vez que que havia trabalho e o país precisa destes estaleiros. Basta atentar na frota pesqueira da Figueira da Foz e no movimento no porto da Figueira e das necessidades de reparação que daí decorrem; dada a necessidade de manutenção da frota de catamarans do Tejo.

Durante o encontro a delegação do PCP comprometeu-se:

  1. Usar os meios ao seu dispor para lutar contra o encerramento e para dar visibilidade às reivindicações dos trabalhadores, de modo a poder salvaguardar os seus interesses.

  2. Denunciar o negócio ruinoso para o país que foi o vender por 1 euro uma empresa que detinha activos muito superiores, nos quais se incluia a patente de uma tecnologia desenvolvida no país de soldadura de alumínio. Para além de todos os prejuízos directos, este processo colocou nas mãos de capital estrangeiro uma patente nacional que agora pode ser usada em outros países e em outras empresas.

  3. Continuar a reivindicar que o Governo tome todas as medidas necessárias à viabilização e manutenção dos Estaleiros e à salvaguarda de todos os postos de trabalho.

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