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pcp.gifAssistimos na última semana, na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, ao atropelo das mais elementares regras democráticas e de direito quando representantes legítimos das autarquias para as quais foram eleitos se aliaram numa coligação de ocasião, movida sabe-se lá por que interesses, para votarem a destruição das mesmas.

Desejosos de mostrar trabalho feito, os deputados do PSD apresentaram, em enquadramento quanto a nós ilegal, uma proposta de supressão de quatro freguesias que, ainda na véspera e segundo todos os rumores, implicava Vila Verde – e que muito possivelmente apenas não se concretizou dada a grande resposta da população da freguesia na primeira e segunda sessões da Assembleia Municipal –, bem hajam por isso.

Com um forte aparato policial frente à Câmara Municipal, a votação registaria o frete da maioria dos deputados do PSD, do Movimento Figueira 100% e dos presidentes de junta do PSD, que decidiria a extinção de S. Julião, Brenha, Borda do Campo e Santana, os quais, sob o olhar dos fregueses presentes, rasgaram os pareceres das Assembleias de Freguesia, e, conjuntamente, as vontades daqueles que os elegeram como representantes supremos. (Distinção seja dada às honrosas excepções!)

Apesar de não ter sido extinta pela proposta aprovada, a freguesia de Vila Verde acaba por sair fragilizada desta situação porque despojada, por Lavos, da zona da Morraceira – com toda a área usurpada que isso representa –, como se esta pseudo-comissão liquidatária do concelho tivesse legitimidade para redesenhar as confrontações geográficas das freguesias do concelho.

Se vergonha é a única palavra que nos ocorre para classificar o trabalho desta “coligação” oportunista, a verdade é que A AFRONTA às populações está feita, ao abrigo da iniquidade e de uma lei cuja constitucionalidade está ferida de morte, levando em conta as denúncias da ANMP e da ANAFRE.

Vila Verde não merece tal tratamento. Poderá não ser, nem de perto, uma das mais antigas freguesias do concelho, mas constitui-se da singularidade de ser partilhada, por espaços de 15 dias, entre Tavarede e Alhadas, quando as populações que ocupavam estas terras, e que aqui se dedicavam à extracção de pedra e sal, provinham do Carvalhal e de Pereira do Campo: o brasão da freguesia testemunha-o. Uma autonomia ganha a pulso, consolidada com o caminho-de-ferro que aqui terminava e o consequente desenvolvimento industrial que a moagem e o vidro, e mais tarde a indústria química, afirmariam de forma pioneira no nosso concelho.

Nestes tempos de cegueira e de trapalhada, de uma política que aposta em destruir toda a identidade cultural e individualidade histórica do país – na subserviência aos grandes interesses dos grandes internacionais e maioritariamente alemães –, nestes tempos de assalto indisfarçado ao cidadão e aos seus direitos, tudo vale, tudo se destrói, e – espantosamente –, a própria proposta aprovada para o mapa do concelho desmente os eventuais benefícios ao nível da despesa, de forma completamente assumida.

Têm, pois, as populações de reforçar a sua vigilância perante estas políticas que, desgraçadamente, vão ditando o rumo do país. É necessário que sejam fortemente castigadas. E quanto mais depressa, tanto melhor.

Da parte do PCP, podem contar connosco nesta luta que é não só urgente como também imprescindível.

A Comissão de Freguesia do PCP de Vila Verde / Outubro de 2012

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