Neste quadro, os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) têm e terão de ter um papel fundamental.
O PCP opõe-se a todas e quaisquer tentativas de privatização dos SMTUC e da sua extinção ainda que encapotada através de eventual fusão com um METRO que não existe.
Coimbra foi vítima da destruição de uma linha ferroviária fundamental de ligação aos concelhos vizinhos da Lousã e Miranda do Corvo, que acarretou graves prejuízos urbanísticos e prejudicou a mobilidade intermunicipal.
Repensar a mobilidade na cidade e no concelho implica torná-la facilmente acessível a todos, unindo espaços centrais e periféricos.
Melhorar e modernizar os SMTUC, aumentando nomeadamente a sua fiabilidade, com mais linhas dedicadas para os transportes públicos no Centro da Cidade, maior adequação de horários, alteração de carreiras, reforço de algumas carreiras com maior procura, cobertura de zonas onde operam privados e reposição das que foram extintas nas zonas periféricas.
Exigir a reabertura do Ramal da Lousã.
Implementar uma boa articulação dos SMTUC com todos os outros transportadores rodo e ferroviários e criar um passe e bilhete intermodal.
A articulação de serviços de transportes não significa jamais o fim ou a destruição do transporte rodoviário público e urbano.
O PCP reafirma ainda que é e será a voz da cidade na exigência ao Governo e à REFER da construção da Nova Estação Ferroviária de Coimbra, substituindo a caduca estação de Coimbra B, e garantir a construção do novo centro intermodal de transportes.
O PCP sempre esteve ao lado das populações na defesa do transporte público, de qualidade e acessível a todos.
A Comissão Concelhia de Coimbra do PCP