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A deputada do PCP ao Parlamento Europeu, Inês Zuber, deslocou-se ao distrito de Coimbra onde, juntamente com uma delegação da DORC do PCP, reuniu com a administração dos Estaleiros Navais do Mondego, com a administração do Porto da Figueira da Foz e com a Comissão de Moradores da Rua do Norte da Praia da Tocha.

Nos Estaleiros Navais do Mondego e no Porto da Figueira da Foz, a delegação do PCP confirmou o problema do assoremanento que impede a entrada de navios nos estaleiros. O PCP, que já tinha colocado esta questão na Assembleia Municipal, apurou com a administração do porto da Figueira que o problema está em resolução, estando já estabelecido contrato com uma empresa de dragagem no sentido de desassorear a entrada dos estaleiros. O PCP intervirá sempre no sentido de salvaguardar os postos de trabalho e esta unidade industrial de construção naval. Trata-se de uma empresa histórica, importante para o desenvolvimento do distrito e do país, com trabalhadores altamente qualificados que constituem uma riqueza inestimável para a capacidade de produção e de desenvolvimento do país.

O PCP teve oportunidade de constatar que o porto da Figueira da Foz, embora estando integrado no corredor atântico (Leixões- Sines), não faz parte da rede de transportes Core, o que faz com que não seja considerado prioritário na obtenção de fundos comunitários. Segundo os responsáveis do porto, a não integração nesta rede, condicionará a capacidade de investimento. Este porto está em crescimento, tendo batido records de movimento no ano passado, e é um porto fundamental na ligação da componente marítima com a componente terrestre (Figueira - Salamanca) das redes transportes europeias. O PCP vai questionar a Comissão Europeia no sentido de saber se é possível alterar os critérios de modo a poder incluir o porto na rede Core e assim ter mais capacidade financiamento da UE.

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A delegação do PCP deslocou-se ainda ao local de construção de um hotel de 5 estrelas nas dunas da Praia da Tocha. Uma obra iniciada em 2010, financiada em quase 4 milhões de euros por fundos europeus, dos quais terá recebido 1,2 milhões. O projecto teve apoio do Município de Cantanhede, apesar de ser uma construção numa zona sensível do ponto de vista ambiental. A empresa, World Hotel – Investimentos Hoteleiros, promotora do projecto, faliu abandonando a obra em maio de 2012. A Comissão da Rua do Norte, que interpôs uma acção popular cível, deu conta das suas preocupações à deputada do PCP, que assumiu o compromisso de questionar a Comissão Europeia sobre este assunto.

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