PCP solidário com trabalhadores da Real Cerâmica
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Os patrões e o Governo afirmam que já passou o tempo do trabalho seguro como se o trabalhador fosse a peça mais barata da engrenagem, mas eles arrecadam sempre gordos vencimentos, como nesta empresa, juntando-lhe ainda os lucros que muitas vezes em vez de serem aplicados nas empresas são desviados para outros fins.
O patrão várias vezes afirmou que a empresa era uma família.
Mas que família?
Como se os trabalhadores não sentissem a repressão diária (sendo mesmo impedida a presença do Sindicat)o e não estivessem desde o mês de Outubro sem salários e com a incerteza no futuro.
A Real Cerâmica foi como o próprio patrão Armando Rodrigues reconhece uma empresa lucrativa, que só a falta de investimento, ou seja a sua modernização, e as oscilações de mercado levou a que entrasse em dificuldades.
Perguntarão e com razão os trabalhadores então para onde foi o dinheiro?
Não foi concerteza para os trabalhadores, já que têm baixos salários e não são aumentados há anos. Salários que aliás contrastam em muito com os dos administradores.
Uma coisa é certa , os trabalhadores, serão mais uma vez prejudicados e obrigados a recorrer ao fundo de garantia salarial da Segurança Social para sobreviverem e poderem honrar os seus compromissos.
Também neste caso a culpa não pode morrer solteira .
Terão que ser apuradas responsabilidades.
É que a crise não pode agora ser justificação para tudo!
Tal situação só é possível porque o governo PS, assim como os anteriores, é muito ágil a produzir leis contra quem trabalha e muito compreensivo para com os patrões.
A justa luta e a unidade dos trabalhadores acabará por vencer.
Nós afirmamos Basta de injustiças!
Pelo direito ao trabalho
e um trabalho com direitos só com o reforço do PCP.
20.04.2009
Os sectores Profissionais de Coimbra do PCP