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Pedro Guerreiro visitou RBL e reuniu com Trabalhadores

pedro_guerreiro.jpgPedro Guerreiro visitou RBL e reuniu com Trabalhadores

O Deputado do Parlamento Europeu do PCP visitou o distrito de Coimbra, e reuniu com as Organizações Representativas dos trabalhadores, Delegados Sindicais, Sindicato (STRUP) e com a Comissão de Trabalhadores da Rodoviária da Beira Litoral, onde tomou contacto com alguns dos problemas e receios dos trabalhadores desta empresa de um sector estratégico para o desenvolvimento do distrito.

Um sector que sofre as consequências de uma liberalização que, conforme denunciou o PCP, se traduziu na privatização do sector com consequências negativas nas condições de trabalho e no serviço prestado aos utentes, com a supressão de muitas carreiras em zonas e concelhos mais isolados do distrito, que, em última análise, tem efeitos na coesão social do distrito e no desenvolvimento de zonas com problemas de desertificação.


A empresa foi adquirida pela multinacional Transdev e recentemente fundiu-se, através de uma Joint Venture, com o Grupo Joalto, sem participação nem informação aos trabalhadores dos efeitos e consequências deste processo, apesar da lei obrigar ao parecer da comissão de trabalhadores.


Os trabalhadores temem que, pela via do ataque à contratação colectiva, por este Governo PS, venham a ser atacados os mais elementares direitos dos trabalhadores e seja degradada a qualidade do serviço prestado:


  • Desregulação dos horários


Nomeadamente com a aplicação do conceito de “Tempo de Disponibilidade” , ou seja, para os motoristas significa apenas contar como horário de trabalho o tempo efectivo de condução e não todo o tempo em os trabalhadores estão disponíveis para empresa. Chegando por vezes a estar 14 a 16 horas ao serviço efectivo da empresa.


  • Mais precariedade na empresa


O facto de não serem contratados, para o quadro, trabalhadores a tempo inteiro desde 2003 preocupa também os trabalhadores. Existem cada vez mais situações de contratos a Tempo Parcial (apesar destes trabalhadores assinarem um documento comprovando que não trabalham noutra empresa), aumentando a precariedade na empresa.

Em paralelo e com o objectivo de esvaziar AE pois com a s reformas vai perdendo trabalhadores a empresa contrata trabalhadores através de uma empresa do grupo (charline)onde através de um sindicato amigo impuseram um acordo de empresa com clara perda de direitios obrigando os trabalhadores a terem intervalos de almoço até 5 horas .

O deputado e a delegação do PCP ENCONTROU-SE AINDA com os gestores da empresa sendo de realçar a afirmação do reconhecimento dos baixos salários.


  • Baixos salários


Os baixos salários base sujeitam os trabalhadores a estarem dependentes de horas extraordinárias e outros prémios, que acrescentam incerteza e falta de garantias nos rendimentos dos trabalhadores.



A Acção do PCP


No Parlamento Europeu o PCP teve uma intervenção decisiva na luta contra a proposta de desregulamentar o horário de trabalho.


É preciso inverter a política de privatizações e de liberalização do sector de transporte público de passageiros que PS, PSD e CDS/PP, têm vindo a concretizar ao longo dos anos. que tantas e tantas vezes se tem sobreposto à lógica do serviço público.

É preciso valorizar e desenvolver os transportes públicos respeitando os trabalhadores e os utentes

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