O PCP questionou o Governo acerca do encerramento parcial da USF Gândras em Cantanhede, reivindicando a reversão imeadiata deste processo. O PCP continuará a acompanhar esta situação.
Encerramento parcial da Unidade de Saúde Familiar Gândras em Cantanhede
O PCP tomou conhecimento do encerramento parcial da Unidade de Saúde Familiar Gândras em Cantanhede por falta de assistentes administrativos que garantiam ali o atendimento ao público.
Por via das redes sociais, a USF Gândras anunciou no dia 21 de Junho o encerramento parcial (apenas realizando domicílios de enfermagem), deixando a população sem soluções, originando óbvios constrangimentos no que respeita ao direito à saúde.
A necessária resolução deste problema, por via da contratação de trabalhadores poderá estar condicionada pela falta de verbas, o que é também incompreensível, não havendo um prazo estabelecido para a reabertura desta USF. Como a história vem demonstrando, os encerramentos temporários dos serviços públicos, tornam-se definitivos em muitos dos casos, resultado do desinvestimento nos serviços públicos, em detrimento do negócio privado da doença.
A reabertura desta USF e não pode estar condicionada por medidas economicistas que lesam em grande medida os trabalhadores e as populações.
Como o PCP tem vindo a reivindicar, os cuidados de saúde primários constituem a primeira linha de acesso ao Serviço Nacional de Saúde e a primeira garantia no que diz respeito ao direito à saúde. Para o PCP no momento actual do combate ao surto epidémico, ainda é mais necessário garantir e assegurar o funcionamento das extensões de saúde.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicita-se a V.ª Ex.ª que possa remeter ao Governo, por intermédio do Ministério da Saúde, as seguintes questões:
1) Tem o Governo conhecimento desta situação?
2) Que medidas tomará para dar resposta a este problema?
3) Quando será a verba desbloqueada para contratação de trabalhadores para esta USF?