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MESA REDONDA INCÊNDIOS VLADIMIRO VALE

APOIOS

Os programas de apoio do Feder, do Repor, do MA e outros , não resolveram o problema dos avultados prejuízos dos agricultores e das famílias afetadas na nossa região.

Continuamos com milhares de agricultores lesados que nunca tiveram apoios dos prejuízos sofridos, muitas famílias que perderam as suas habitações nesse dia, ainda sem casa.

AJUDAS AOS AGRICULTORES

Há milhares de agricultores que não receberam qualquer tipo de apoio, e é preciso perguntar o que foi feito com os cerca de 270 milhões de euros que a Comunidade Europeia enviou para Portugal, sendo que o destino de parte desse montante, 150 milhões, era para apoiar quem tudo perdeu na reorganização agrícola e florestal, e nos apoios às empresas.

Faltou um acompanhamento e apoio do poder central na chegada desse apoio aos lesados.

Por outro lado na agricultura não sabemos quanto o Estado realmente pagou, porque desde 2019 que nunca mais se soube o paradeiro dos mais de 60 milhões que o Ministro da Agricultura na altura divulgou?

Quem os recebeu? Afinal o que foi feito?

Animais Selvagens

Devido ao brutal impacto dos incêndios na zona serrana , faltou o alimento para os animais selvagens levando ao seu deslocamento principalmente javalis, para os concelhos limítrofes de Coimbra, sendo que na procura de alimento os javalis corças e veados principalmente, vêm destruindo as culturas ano após ano, com imensos prejuízos para os agricultores que o Governo não assume, e neste momento paulatinamente os agricultores abandonam a produção agrícola, principalmente nos concelhos de Penela, Miranda do Corvo e Condeixa-a-Nova, mas já é sem dúvida um problema que se alastrou a todo o País, sem que o Governo assuma a responsabilidade e tomada de medidas concretas.

HABITAÇÃO

Após cinco anos, ainda há casas de 1ª habitação por recuperar e algumas centenas de 2ª habitação e barracões por fazer, e sem terem recebido até hoje qualquer tipo de apoio. Também há o caso de casas que não existiam e que foram construídas.

Há ainda muitas habitações sem licença de utilização, sem infraestruturas?

MADEIRA QUEIMADA

Os parques de recolha funcionaram muito mal, a madeira queimada foi vendida ao desbarato, e ainda hoje não sabemos quantas toneladas de madeira queimada foram compradas nos parques de recolha? Não sabemos os projetos apoiados, com os mais de 100 milhões vindos da EU para a construção de parques de recolha.

FLORESTA

Continuamos sem estradões feitos, sem pontos de água, nem estaleiros para a recuperação das madeiras queimadas.

Continua quase tudo a faltar para que os proprietários investirem na recuperação florestal e agrícola. Não havendo apoios, tirando algumas poucas exceções, pouco ou nada se faz.

A Floresta é importante também na luta contra a Seca. É a floresta que fomenta a humidade e o combate à escassez de água. Portanto é urgente que se ocupe o território com uma floresta que crie um Ecossistema sustentável para o futuro, e não esta de pinheiro e eucaliptos.

Os mapas dos territórios vulneráveis têm de ser atualizados, para que todos tenham acesso a medidas de investimento no seu território para combater o despovoamento, o abandono, os incêndios e a Seca.

Na Floresta vemos pela comunicação social que ainda vão dar autorização para plantar mais eucaliptos em muitos dos concelhos fustigados pelos incêndios de 2017, quando a floresta está completamente desorganizada e abandonada. Se não houver organização do território, os próximos anos serão cada vez mais perigosos para quem vive junto às florestas, mesmo com o esforço das populações na limpeza.

MEDIDAS

A solução para esta tragédia passa pelo poder central em reunir com os municípios e os representantes das entidades públicas espalhadas pelo país, com os produtores e organizações florestais, com os baldios, para que, em conjunto, sejam delineadas ideias benéficas para a maior parte da resolução dos problemas dos incêndios.

CARTA DE PERIGOSIDADE DE INCÊNDIOS

Agora temos em vigor uma Carta de Perigosidade de Incêndios ( não sei se ainda está em vigor, pois nenhuma portaria a anulou, nem o novo orçamento de estado entrou ainda em vigor), que não permite fazer quase nada nestes mesmos territórios.

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