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A CDU manifesta a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores da Câmara Municipal de Arganil pelo horário de trabalho de 35 horas, em particular com o plenário sindical à porta da Câmara do passado dia 19 de Junho. A CDU considera inadmissíveis as tentativas intimidação dos trabalhadores por parte do Presidente e de membros do executivo camarário. Os direitos dos trabalhadores e as suas organizações representativas têm que ser respeitados. Não é admissível que o Presidente recorra a métodos de antes do 25 de Abril para intimidar os trabalhadores e condicionar a sua luta.

A CDU DEFENDEU O HORÁRIO DE 35 HORAS NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ARGANIL

A Câmara de Arganil é uma das 4 câmaras do distrito que aplicaram as 40 horas de trabalho aos seus trabalhadores. A CDU defendeu, na Assembleia Municipal de Arganil, que o horário de trabalho deve ter um período máximo de 35 horas.

NADA IMPEDE QUE A CÂMARA ASSINE UM ACORDO COLECTIVO COM O STAL ONDE SE APLIQUEM AS 35 HORAS

Um conjunto largo de Municípios está a assinar Acordos Colectivos com o STAL para manter as 35 horas. Se o executivo de Arganil ainda não o fez, deve-se exclusivamente à falta de vontade política e ao desprezo pelos trabalhadores.

A CDU vai continuar a questionar e pressionar a maioria PSD e o Presidente até ficarem claras as razões pelas quais não assina um acordo colectivo com o Sindicato dos trabalhadores da Administração Local que preveja o horário semanal de 35 horas.

OS TRABALHADORES PODEM CONTAR COM A CDU

A CDU APELA À UNIÃO E LUTA EM DEFESA DOS VALORES DE ABRIL

O direito à contratação colectiva e os direito de organização sindical estão constitucionalmente consagrados. Só a luta pode travar o ataque a estes direitos e conquistas do 25 de Abril de 1974. A CDU apela à união de todos os trabalhadores em torno das suas estruturas representativas.

A política de direita, concretizada há 37 anos pelo PS, PSD e CDS-PP, agravada nos últimos anos pela política dos sucessivos PEC e do Pacto de Agressão, subscrito por esses partidos com o FMI, a UE e o BCE, está a conduzir o País ao retrocesso e ao declínio.

É preciso intensificar a luta e dar mais força a quem defende os trabalhadores.

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