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20160517_comicio_coimbra.jpgO Secretário-Geral esteve em Coimbra no comício integrado na campanha nacional «Mais direitos, mais futuro. Não à precariedade» que o PCP está desenvolver em todo o País. Uma campanha que se insere numa acção mais geral do Partido, onde se combina a sua acção e intervenção junto dos trabalhadores, visando o fortalecimento da sua organização, unidade e luta, com uma intervenção institucional própria, com iniciativa e propostas, nomeadamente na Assembleia da República, para responder aos anseios e interesses dos trabalhadores.

Perante uma plateia que enchia o Teatro Paulo Quintela da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Jerónimo de Sousa afirmou que "é necessário e inadiável promover a estabilidade de emprego, cumprindo e fazendo cumprir o direito ao trabalho e à segurança no emprego previsto na Constituição da República Portuguesa, assegurando que a postos de trabalho permanentes correspondam vínculos de trabalho efectivos, bem como erradicar todas as formas de precariedade. E nessa batalha os trabalhadores podem contar com o PCP com a sua iniciativa nas instituições, mas também com a acção dos seus militantes, lá na empresa, no local de trabalho, onde as coisas se decidem também e para a solução das quais é preciso agir".

"Como podem contar com o PCP, com a sua iniciativa e proposta no combate à desregulação do horário de trabalho e na luta pela exigência do respeito pelos seus limites diários e semanais, a garantia de dois dias de descanso semanal e a revogação das normas que instituem sistemas de bancos de horas e de adaptabilidade, grupal ou individual. Podem contar com o PCP nessa luta mais geral pela redução da jornada diária de trabalho, na qual se enquadra a luta actual pela reposição do horário de 35 horas semanais na Administração Pública. Uma luta justa que queremos ver concretizada no próximo dia 1 de Julho para todos os trabalhadores da Administração Pública, repondo o horário que vigorava e que o Governo do PSD/CDS abusivamente alterou. Uma justa luta que queremos ver alargada a todos os trabalhadores do sector privado, como é objecto também de uma proposta do PCP entregue na Assembleia da República e que consagra as 35 horas como jornada semanal de trabalho", disse.

Apelando à participação dos trabalhadores na Semana Nacional de Luta convocada pela CGTP-IN, o Secretário-Geral sublinhou que "a gravidade dos problemas que estão colocados na vida dos portugueses não prescindem, antes exige uma permanente iniciativa e acção do nosso Partido e a luta dos trabalhadores e do nosso povo. É por tudo isto também que daqui expressamos a nossa solidariedade à Semana Nacional de Luta, que ontem começou e que se vai prolongar até 20 de Maio, decidida pela CGTP e apelamos ao empenhamento dos trabalhadores para garantir o seu êxito".

"Temos pela frente muito trabalho. Temos pela frente muita luta a desenvolver e a travar pela defesa, reposição e conquista de direitos dos trabalhadores e do povo. Neste novo quadro político, estamos agindo, propondo, lutando para servir os trabalhadores, o povo e, sempre e sempre, a estimular a sua participação e a sua luta que em todos os tempos e em todas as circunstâncias mostrou ser o motor que faz avançar a roda da história. Participação e luta que continuam a ser essenciais para assegurar o objectivo de defender, repor e conquistar direitos e certos de que todos juntos somos uma força imensa e capaz de por a vida a andar para a frente", afirmou Jerónimo de Sousa.

O PCP há muito que vem denunciando todas as formas de trabalho precário querem sejam os contratos a prazo, ou dos agora contratos a termo , recibos verdes, estágios profissionais, trabalho á hora, a tempo parcial, ou de trabalho temporário.

Todos eles são orientados pela lei da selva que as sucessivas revisões das leis laborais proporcionou a patrões e entidades empregadoras sem escrúpulos. Todos tem uma matriz exploradora de grande instabilidade no emprego e um objectivo esmagador dos salários.

A campanha do PCP contra a precarização por mais direitos mais futuro já abordou no distrito centenas de trabalhadores e dezenas de empresas e locais de trabalho.

A semelhança do que acontece a nível nacional a percentagem de precarização no distrito tem vindo a subir atingindo neste momento ……..

A precariedade é um flagelo é uma praga de baixos salários desregulação de horários e de retrocesso nos direitos que é imperioso banir das nossas vidas.

A comprovar isto que o digam os trabalhadores das telecomunicações nos centros de contacto da PT/MEO- Altice que a maioria dos contratos são a termo, sujeitos a ritmos , objectivos e polivalência de funções desumanos,

Ou os trabalhadores das empresas prestadoras de serviços á PT/meo ,Vodafone ou NÒS,

Ou os trabalhadores das prestadoras de serviço técnico de telecomunicações e electricidade também aqui geridos por objectivos com baixos salários que como outros deviam ser trabalhadores efectivos das empresas a quem prestam o serviço,

Ou dos trabalhadores do comercio, principalmente das lojas das grandes superfícies…………

Ou dos trabalhadores rodoviários onde proliferou escandalosamente o trabalho a tempo parcial … principalmente nos passageiros , ou nas mercadorias onde os baixos salários obrigam os motoristas a trabalharem ao km havendo mesmo empresas que criaram empresas de trabalho temporário e que contratam motoristas ao frete ou há semana,

Empresas há que formam empresas de prestação de serviços a si próprias com as mais diversas formas de contratação chegando nalguns casos a prestar serviços também para fora como acontece nos Estaleiros navais e noutras empresas da metalurgia

Na hotelaria nas cantinas das escolas. Ou dos falsos recibos verdes em que trabalhadores estão nesta situação 7 , 8 ou mesmo 13 a trabalharem diariamente durante todos estes anos como acontece com diversos profissionais no centro de reabilitação do Rovisco Pais na Tocha,

É infame e indigno que serviços do estado dêem semelhante exemplo de exploração e empobrecimento como acontece também com os pocs/CEIs , principalmente na administração local em que estes trabalhadores vão suprir falhas de trabalho permanente por falta de recrutamento de trabalhadores para os diversos serviços públicos,

Os falsos bolseiros de investigação cientifica. Ou dos trabalhadores das empresas da vigilância privada que na sua maioria prestam serviço a empresas ou instituições publicas e privadas através de concurso , com os vínculos variados. Quando as empresas perdem os concursos muitos destes trabalhadores vão para o desemprego,

Ou os trabalhadores e trabalhadoras das empresas de limpeza com processos e vínculos semelhantes aos da vigilancia, mas agravados pela maior precariedade pois muitas delas trabalham á hora e para completarem o magro vencimento chegam a trabalhar para 4 ou 5 empresas,

Exemplos não faltam sobre a lei da selva a que chegou a exploração e a opressão dos trabalhadores agravadas pelo ultimo governo do PSD/CDS,

A luta dos trabalhadores, organizados em torno dos seus sindicatos, conseguiram assinaláveis vitorias, em diversos sectores com a passagem de muitos trabalhadores vínculos precários para vínculos permanentes,

A precariedade no trabalho e instabilidade na vida não tem que continuar. Impõe-se a revisão do código e doutras leis laborais e desta vez a favor da dignidade do trabalho e dos trabalhadores,

Impõe-se que o governo dote o ACT da capacidade de fiscalização das empresas sobre a forma da contratação pois apesar das más leis laborais ainda existem empresas que mesmo assim não as cumprem,

Com o PCP e aluta dos trabalhadores é possível uma vida melhor com mais direitos e mais futuro.

O PCP defende uma politica patriótica e de esquerda que possibilite a valorização do trabalho e dos trabalhadores

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