joomla templates top joomla templates template joomla

pcp.gif

 

 

 

 

 

O temporal dosdias 18 e 19 de Janeiro deixou profundas marcas no distrito de Coimbra. Milhares de pessoas tiveram problemas nas habitações, sendo que as mais afectadas foram as que menos meios têm para se protegerem. Concelhos e Freguesias rurais e urbanas com interrupções de fornecimento de energia eléctrica, água e sem acesso à rede de telecomunicações, em alguns casos durante vários dias e até semanas. Empresas e explorações agrícolas com produções afectadas. Edifícios de entidades públicas gravemente afectados, escolas, centros de saúde, etc.

Durante a resposta aos problemas deste temporal ficou patente a fraca capacidade de resposta de diversas entidades. Foi evidente a inexistência de planificação que permita ter respostas atempadas, assim como a falta de meios materiais e humanos capaz de abordar fenómenos desta natureza. Duas semanas depois,subsistiam situações por resolver, nomeadamente de reposição do fornecimento de energia, de funcionamento de telecomunicações e problemas em vias de comunicação.

A falta de capacidade de resposta na resolução dos problemas do fornecimento eléctrico não pode ser desligada do processo de privatização da EDP. Este processo, orientado para a obtenção do máximo lucro, tende a aumentar encargos para os utentes, a cortar nos meios técnicos, humanos e materiais, a cortar na manutenção e investimento, a desestruturar as equipas técnicas e a entregar muitas das competências a empresas sub-contratadas com pouca capacidade de resposta e sem meios técnicos suficientes para responder a situações excepcionais. Durante a primeira resposta aos problemas foi ainda evidente a falta de meios de comunicação alternativos à rede móvel.

Nas telecomunicações a falta de resposta aos problemas do temporal não podem ser desligados de um processo de liberalização do mercado. Estas empresas, algumas das quais já foram públicas, passaram a estar orientadas para a obtenção do máximo lucro e não para a resolução ou prevenção de problemas. Durante a resposta aos problemas verificou-se falta de autonomia nos postos de emissão e recepção. A falta de planos de contingência e de meios de protecção civil não podem ser desligados de cortes cegos impostos pelos sucessivos governos.

Em muitos centros de saúde da Região Centro, a inexistência de gerador eléctrico ou de geradores sem possibilidade de funcionamento, resultaram num desperdício incalculável de milhares de euros, por se ter quebrado a cadeia do frio de muitas centenas de unidades de vacinas, que requerem uma temperatura adequada.

Esta situação decorre do contínuo desinvestimento do Governo no acondicionamento das vacinas nos diferentes centros de saúde e respectivas extensões de saúde, designadamente em frigoríficos apropriados para o fim a que se destinam, com termómetros, com gráficos de registo de temperatura e com aparelhos acumuladores de energia capazes de manter os frigoríficos a funcionar durante pelo menos 48 horas.

Este desinvestimento, numa situação de intempérie, causou o desperdício de milhares de euros que podiam ser alocados a melhores condições de trabalho e de exercício profissional dos enfermeiros e restantes profissionais do SNS. Este é mais um exemplo dos impactos resultantes do subfinanciamento do Serviço Nacional de Saúde.

A deputada do PCP, Rita Rato, questionou o Governo, por intermédio do Ministro da Saúde, sobre esta matéria, nomeadamente: Se o Governo estimou os impactos resultantes da deterioração de centenas de vacinas, decorrente da inexistência de geradores nos centros de saúde da Região Centro? Se reconhece o Governo que a inexistência de geradores nas unidades de saúde tem impactos muito negativos na conservação de vacinas, medicamentos e outros? E que medidas efectivas irá o Governo adoptar para reduzir estes impactos?

A DORC do PCP exige que o governo elabore, junto com as entidades competentes, planos de resposta a situações de emergência e que tome as medidas necessárias para resolver os prejuízos causados. A DORC do PCP apela ainda às pessoas afectadas pelo mau tempo que não deixem de reclamar e denunciar os prejuízos causados.

A DORC do PCP

centenário acções coimbra

 

20180100 mupi obra hidroagrícola do mondego

 

20180100 Breve Curso da História do Capitalismo

 

20201208 CARTAZ REVERSÃO DA FUSÃO WEB

 

20170210_ramal_da_lous_cumpra-se_o_aprovado.png

20201112 placa álvaro cunhal coimbra

20210326 covoes 24horas

20160910_universidade_fundao.jpg