O Centro de Saúde da Avenida Fernão Magalhães em Coimbra dá resposta a cerca de 30.000 utentes fixos na sede e em 5 extensões de saúde. Atualmente este Centro de Saúde tem 23 médicos num total de cerca 60 profissionais de saúde
e necessita de 6 médicos para substituir aqueles que já solicitaram a passagem à reforma, bem como de mais 3 enfermeiros para suprir as necessidades permanentes dos serviços.
O Centro de Saúde Fernão Magalhães tem instalações degradadas, funciona em 3 andares de um prédio, o que não permite a circulação de macas, sendo de difícil acesso a pessoas com mobilidade reduzida. A degradação física do espaço exige uma intervenção urgente ou da construção de raiz de um novo Centro de Saúde.
A degradação das instalações é verificada na degradação do tecto do 3º andar que está literalmente a cair, e também na avaria do equipamento de ar condicionado. Este Centro de Saúde tem também falta de materiais e consumíveis, como por exemplo, pensos, devido aos cortes orçamentais, obrigando muitos utentes a adquirir alguns materiais fundamentais para os seus tratamentos.
Esta situação é inaceitável e degrada profundamente os cuidados de saúde prestados. O PCP considera urgente o reforço dos meio materiais e humanos adequados ao SNS, bem como o fim das taxas moderadoras.
A Deputada do PCP, Rita Rato, solicitou ao governo que, por
intermédio do Ministério da Saúde, lhe sejam respondidas as seguintes
perguntas:
1. Tem o Governo conhecimento desta situação?
2. Reconhece o Governo a necessidade de construção de um novo Centro de Saúde?
3. Pode o Governo assumir esse compromisso? Para quando?
4. Caso contrário, reconhece o Governo a necessidade de realizar obras urgentes?
5. Que medidas urgentes vai tomar para assegurar a contratação efetiva dos médicos e enfermeiros necessários à prestação de cuidados aos utentes?