PCP SOLIDÁRIO COM TRABALHADORES DA PT
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Decorreu em Coimbra uma acção de luta dos trabalhadores da PT. A multinacional decidiu despedir milhares de trabalhadores, tentando passar para o Estado os custos dessa operação e para isso montou uma operação de chantagem e repressão sobre os trabalhadores com o ojectivo de maximizar os seus lucros.
Na acção esteve presente uma delegação do PCP com José Gil, da DORC do PCP, Vladimiro Vale, da Comissão Política do CC do PCP e Francisco Queirós, membro do Comité Central do PCP e Vereador da CDU na Câmara Municipal de Coimbra, que prestou solidariedade aos trabalhadores da PT.
Nas suas intervenções, Vladimiro Vale e Francisco Queirós, denunciaram a fraude assente na utilização abusiva das regras da transmissão de estabelecimento, esclarecendo que o Código do Trabalho e a CRP não permitem que a multinacional faça o que está a fazer. Os dirigentes reafirmaram o compromisso de tudo fazer para clarificar os artigos 285 a 287 do Código de Trabalho. Relembraram que o PCP sempre combateu a entrega dos sectores estratégicos da economia aos grupos monopolistas e abordaram as propostas do PCP de recuperação do controlo público da PT. As posições do PCP sempre foram claras contra cada fase da privatização conduzida pelos Governos de Cavaco Silva e António Guterres, contra a liquidação da Golden Share no Governo PSD/CDS e contra a venda à Altice.
A Delegação do PCP reafirmou que é possível travar a multinacional, que é possível defender os direitos dos trabalhadores da PT e que é possível retomar o controlo público da PT, apelando à luta dos trabalhadores, como factor determinante para salvaguardar os direitos dos trabalhadores. Valorizou ainda a realização da greve de dia 21 de Julho, apelando à união de todos os trabalhadores e saudando a corajosa luta dos trabalhadores dos Callcenters e backoffice da PT, que tendo vículos precários lutam pela sua integração na PT.
COIMBRA - CDU APRESENTA LISTA À UNIÃO DE TROUXEMIL E TORRE VILELA
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Realizou-se uma sessão de apresentação da lista da CDU à União de Freguesias de Trouxemil e Torre Vilela. Na iniciativa intervieram, Silvério Borges, actual eleito da CDU e 2º candidato da lista, António Cação, cabeça de lista da CDU à União de Freguesias, Francisco Queirós, primeiro candidato à Câmara e Vladimiro Vale, da Comissão Política do CC do PCP.
Silvério Borges abordou o trabalho da CDU no último mandato na União de Freguesias, demonstrando a importância da participação da CDU no órgão de Freguesia.
“Foi a CDU que lutou contra uma agregação de freguesias que afastou o poder local das populações, o que dificultou resolução dos seus problemas.
Foi a CDU que denunciou como a intransigência de PSD, na Freguesia, e do PS, na Câmara, prejudicou as populações das localidades da Freguesia. Presidente da Junta e Presidente da câmara privilegiaram as suas guerras de afirmação pessoal e política, tornando a freguesias mais suja e mais desordenada.
Foi a CDU que esteve na primeira linha na defesa dos Serviços de Saúde, defendendo a extensão de saúde da Adémia, com a defesa dos transportes públicos com horários adequados, na defesa do ambiente, contra a poluição da fábrica de bagaço de Alcarraques.”
António Cação falou do futuro, afirmando que “a CDU quer promover a participação das populações. A CDU tem caracterizado a sua actuação pela proximidade com as populações, por isso queremos trabalhar em equipa e ouvir as populações. Não sabemos tudo e por isso queremos ter abertura para ouvir as populações. Só estando próximos e disponíveis poderemos conhecer e actuar em conformidade com os interesses das populações.
Queremos ajudar a resolver os problemas da Freguesia. Estamos prontos para assumir todas as responsabilidades que a população nos queira atribuir. Não concorremos para obter vantagens e benefícios. Não vamos prometer aquilo que não podemos cumprir.
As freguesias encontram-se com os acessos degradados e a circulação e sinalização desordenadas. Os passeios e valetas estão degradados. Os espaços públicos estão abandonados. Os caminhos rurais têm problemas. Os cemitérios têm problemas que é necessário resolver. É necessária uma casa mortuária na Adémia. Ainda há fossas a céu aberto. As freguesias regrediram na sua limpeza.
Os órgãos de freguesia deveriam ter uma atitude reivindicativa, na exigência da requalificação e manutenção da passagem subterrânea da Adémia.
Nem todas as obras são de betão e tijolo. A um órgão de freguesia também compete promover a cultura. Para isso é necessário envolver as associações e colectividades, saber trabalhar em conjunto e criar as condições para que se possa dinamizar a vida cultural e desportiva nas várias localidades. Queremos também que a junta de freguesia tenha uma atitude de defesa dos direitos das populações, defendendo os serviços de saúde, de educação e todos os serviços públicos de proximidade.
Queremos trabalhar em equipa. Temos uma ampla equipa. Com origem nas várias localidades, com vários saberes e experiências. Queremos aproveitar para intervir e melhorar a vida na União de Freguesias. Apenas prometemos Trabalho, Honestidade e Competência.”
Francisco Queirós e Vladimiro Vale abordaram o projecto autárquico da CDU, a necessidade de reforçar a força e os votos na CDU como grande força de esquerda no Poder Local.
A Lista da CDU é composta por:
1. António Cação – Serralheiro – Trouxemil
2. Silvério Borges – Enfermeiro – Adémia
3. Vânia Domingos – Cabeleireira – Torres Vilela
4. Mário Pinto – Polícia Aposentado – Adémia
5. Carlos Pascoal – Ajudante acção educatica – Adémia
6. Liliana dos Santos – Assistente de Loja – Fornos
7. Adérito Rato – Reformado – Trouxemil
8. José Carvalho – Reformado – Alcarraques
9. Margarida Tinoco – Operadora de Portagem – Adémia
10. Avelino Rodrigues – Comercial – Trouxemil
11. Fernando dos Santos – GNR reformado – Fornos
12. Lurdes de Sousa – Doméstica – Adémia
13. António Domingos – Gerente – Vilela
14. Daniela Coelho – Empregada de Loja – Trouxemil
15. António Vilão – Reformado – Adémia
16. Albino Costa – Reformado – Trouxemil
17. Maria Paula Carvalho – Auxiliar de apoio domiciliário – Adémia
18. Tiago Costa – Ajudante Serralheiro – Trouxemil
19. Ulisses Neves – Serralheiro – Adémia
20. Rosa Gomes – Cozinheira – Trouxemil
21. João Paulo Sousa – Serralheiro – Trouxemil
22. Vitor Costa – Serralheiro – Trouxemil
23. Rute Carvalho – Operária – Trouxemil
24. António Pereira – Serralheiro – Trouxemil
25. Jorge Correia – Motorista – Cioga do Monte
26. Tânia Cação – Assistente de consultório – Trouxemil
27. Luis Carlos Dinis – Serralheiro – Trouxemil
28. Rui Costa – Motorista – Trouxemil
29. Andreia Costa – Estudante – Trouxemil
30. Flávio Andrade – Técnico de electrónica – Trouxemil
31. José Gonçalves – Reformado – Trouxemil
32. Daniela Costa – Caixa – Trouxemil
33. Humberto Rodrigues – Vendedor – Trouxemil
34. Hugo Simão – Distribuidor – Trouxemil
35. Marisa Cação – Administrativa – Trouxemil
36. Vitor Barbeiro – Reformado – Cioga do Monte
37. Fernando Silva – Caixeiro – Vilarinho
38. Joana Jorge – Animadora Socio-educativa
39. Magda Andrade -
40. Hermíno Rasteiro – Instrutor de Fitness – Alcarraques
41. José Pereira – Torre Vilela
42. Manuel Rodrigues – Trouxemil
ARGANIL - ALMOÇO CONVÍVIO DA CDU
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Realizou-se o almoço da CDU em Arganil com intervençőes de António Lopes, primeiro candidato à Assembleia Municipal, José Tiago, primeiro candidato à Câmara Municipal, Vladimiro Vale, da CP do CC do PCP e Francisco Lopes, do Secretariado e da CP do CC do PCP.
Nas intervenções afirmou-se que CDU prepara as próximas eleições autárquicas com profundas preocupações sobre o futuro do Concelho de Arganil.Tiago Almeida lançou a interrogação “como é que o cidadão eleitor poderá ter “Confiança no Futuro” e como vai ter “Força a Arganil?”? Quando se perspetivam as mesma práticas politicas de há 41 anos a esta parte. Práticas que nos conduziram à situação económica e social de um Concelho sem dinâmica económica (empresarial e comercial), com desemprego, perda de postos de trabalho, desertificação acentuada, com a sua população envelhecida, elevado índice de migração temporária e definitiva (interna e regional) e diminuição da natalidade. Tudo fatores que comprometem a coesão e identidade coletiva do Concelho.”
Na iniciativa foi reafirmado o contributo da CDU e dos seus eleitos no último mandato e que é chegado o momento de mudar. O Município de Arganil deve assumir o indiscutível papel de promoção do Concelho, numa perspetiva de coesão interna em interação com os demais municípios vizinhos, cada vez mais assente na valorização das potencialidades coletivas e cada vez menos no pensamento isolado, que não visa uma perspetiva de desenvolvimento económico e social sustentado. Afirmando que “É preciso que todos percebamos que está em causa o futuro do Concelho e esse futuro é cada vez mais regional e coletivo.”
Reafirmaram-se as posições da CDU de:
- VALORIZAÇÃO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS E DOS SEUS TRABALHADORES
A principal preocupação do Município deve centrar-se na resolução atempada dos problemas do seu Povo e na melhoria da sua qualidade de vida e no respeito e valorização do trabalho.
- MELHORIA E REQUALIFICAÇÃO DE ACESSIBILIDADES.A ligação entre Arganil e Coja já não corresponde às necessidades atuais, impondo-se, por isso, a criação de uma via rápida, indispensável ao desenvolvimento e animação económica e turística o Concelho, independentemente das reparações que se mostrem necessárias na atual via.
Acresce: a importância quanto à conclusão do IC6 com ligação à Covilhã e Celorico da Beira; que é urgente dotar o aeródromo de Coja com condições à sua utilização regular;
- AMBIENTE. A defesa do ambiente - águas de abastecimento público, águas residuais, águas das praias fluviais, resíduos sólidos urbanos e o ruído, etc. E o combate à degradação ambiental do Vale do Alva, agravada, em parte pelo facto da mini Hídrica de Avô e de Rei de Moinho não respeitarem a obrigação de restabelecer o caudal ecológico do Rio Alva de Maio a Setembro, encerrando a laboração.
- EDUCAÇÃO E ENSINO. As competências que cabem ao Município no âmbito da construção, apetrechamento e manutenção dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico, transportes escolares, gestão de refeitórios, comparticipação no apoio às crianças, etc. serão sempre uma preocupação.
- TURISMO, PATRIMÓNIO, CULTURA, TEMPOS LIVRES E DESPORTO. O
A CDU tem evidenciado que o Concelho é detentor de um conjunto impar de valores naturais, que permitem a criação de itinerários de turismo de cultura em parceria com organizações nacionais e internacionais, que convidem o público a viajar pelo Concelho para conhecer nos seus contextos originais os mais importantes sítios arqueológicos (Lomba do Canho e Chãs de Égua) e naturais de grande beleza (Fraga da Pena, Mata da Margaraça, Monte Alto, Vale do Alva, etc.), património edificado (Capela de S. Pedro e Póvoa da Rainha Santa, Quinta do Mosteiro, Piódão, Vila Cova de Alva, Teatro Alves Coelho, etc.), parques de campismo, etc., que deverão ser aproveitados e rentabilizados, aliados às tradições gastronómicas, à cultura, ao património e à história do Concelho, etc..
- SAÚDE – Defesa do Serviço Nacional de Saúde abrangente e universal. Exigir maior número de médicos de modo a diminuir a sobrecarga, eliminar as dificuldades de acompanhamento médico e assegurar o funcionamento das extensões, essencialmente com população idosa e mais afastadas de Arganil e de Coja.
- ORDENAMENTO E VALORIZAÇÃO FLORESTAL, PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO. Sendo o Concelho de Arganil predominantemente florestal e considerando a sua importância económica, pesem embora as dificuldades que o setor está a sofrer, devido à desvalorização do preço da madeira, ao abandono florestal, à desertificação humana das áreas serranas, à destruição de povoamentos de pinheiro bravo, ao aumento de povoamentos de eucalipto, diminuição de áreas agrícolas com ocupação por espécies daninhas e matos, vimos afirmando que as medidas para a sua valorização têm de centrar-se nos rendimentos dos produtores; na defesa dos Baldios e do seu uso e gestão pelos povos, com os apoios necessários; na elaboração do Cadastro Florestal, investindo os meios necessários para tal tarefa; na atribuição de mais meios públicos – humanos, técnicos, financeiros e materiais – às estruturas do Estado que intervêm na floresta; e na valorização do peso do pinheiro bravo e de espécies autóctones, face ao eucalipto. Para a CDU é a adequada remuneração da atividade florestal que estimula a sua gestão.
Em matéria de ordenamento florestal um dos objetivos essenciais visa o seu uso múltiplo, evitando também a perda da biodiversidade, mediante a aplicação de princípios de gestão das atividades silvícolas e das que produzem material lenhoso em harmonia com a conservação das zoocenoses, beneficiando igualmente da presença de fauna bravia, controlo de pragas, rentabilidade económica da atividade cinegética e do ecoturismo.
No âmbito das atividades de prevenção dos fogos florestais e para além das medidas já preconizadas, é necessária a execução de medidas que contribuam para a redução do combustível florestal, associadas ao aproveitamento de biomassa para fins energéticos, mediante a instalação de uma Central de Incineração, que envolvesse proprietários, empresas de limpeza florestal e autarquias.
- PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. É inquestionável que o setor industrial e o pequeno comércio vivem uma crise sem fim à vista. Por isso mostra-se necessário estudar, urgentemente, as formas de apoio, que garantam a manutenção/sobrevivência das empresas existentes.