FIGUEIRA DA FOZ CONTRA A EXTINÇÃO DE FREGUESIAS
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A cumplicidade do PSD e do Movimento Figueira 100% manifesta, de forma clara e inequívoca, que estão estas forças políticas cada vez mais próximas a nível local mas também em consonância com o PSD nacional. Com a sua vergonhosa votação na última sessão de Assembleia Municipal, de 12 de outubro, demonstraram, de modo muito claro que, tal como o Governo, também eles comungam, em pé de igualdade, da ideia de Passos Coelho, de Miguel Relvas, do secretário de Estado Paulo Júlio e outros de que as freguesias são algo dispensável e até (quem sabe?!) Incómodo.
A monstruosidade aprovada nessa Assembleia Municipal, a extinção das freguesias de Brenha, Borda do Campo, Santana e S. Julião, assim como a redefinição territorial da freguesia de Vila Verde, (despojada da Morraceira), não tem, no quadro existente, qualquer justificação política, económica ou social.
CANTANHEDE - FONTE DE ANÇA EM RISCO!
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É PRECISO INTERVIR E APURAR RESPONSABILIDADES
É preciso que haja uma intervenção urgente, para que se apurem as causas e todas as responsabilidades da situação criada, indispensável para que se actue convenientemente, condição para que se reponha a normalidade. Quanto mais tarde, estas diligências, maiores serão os prejuízos e os custos e mais difícil será travar e inverter este desastre.
NÃO À DESENFREADA EXTRACÇÃO DE PEDRA
Há que apurar se a exploração e extracção desenfreada de pedra, em grande escala, nas pedreiras a montante, na zona de Portunhos, estão na causa deste desastre. Tudo leva a crer que o sistema aquífero Ançã-Cananhede, que descreve um triângulo que passa por Andorinha, Fornos, Zambujeiro, Outil, Cordinhã, Portunhos e desagua na Fonte de Ançã, está a ser destruído. A natureza tem que ser defendida e preservada.
A população está justamente indignada e receia pelo futuro da sua Fonte. A Junta de Freguesia e a Câmara Municipal têm que ser mais interventivas e actuantes na exigência no apuramento das causas e dos responsáveis, e não fazerem de conta que as causas são desconhecidas, de que não há responsáveis e que tudo se resolverá naturalmente num ambiente doméstico.
ANÇÃ UNIDA EM DEFESA DA FONTE
É preciso que os ançanenses se unam na defesa da sua Fonte, da sua Terra, dos seus direitos e interesses, pois só com a luta conseguirão atingir estes objectivos, isto é, que a Fonte volte a ter água límpida e com o seu caudal recuperado.
O PCP VAI LEVAR O PROBLEMA À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
O PCP, pela sua parte, através da Assembleia da República, vai questionar o Governo sobre que medidas pensa tomar através dos seus organismos, dos seus técnicos especializados, para que a Fonte de Ançã seja defendida como um bem público que é da maior importância para o ambiente, o turismo, as culturas agrícolas, e a sua população.
AOS TRABALHADORES DA ERSUC
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Na ERSUC persistem várias situações gravosas para os trabalhadores. Sendo uma empresa de capital social maioritariamente público deveria ter mais preocupações sociais.
Persiste a falta de enquadramento profissional dos trabalhadores. Quase todos são considerados operadores de resíduos ou de limpeza.
A empresa tem ao seu serviço motoristas profissionais, aos quais exige certificados como motoristas, mas paga-lhes como se fossem operadores de resíduos sólidos. A única distinção é feita nos prémios, o que os coloca numa situação de fragilidade.
Com este esquema a empresa pretende alterar funções aos trabalhadores e reduzir as retribuições a qualquer momento. Os trabalhadores devem unir-se em torno das suas organizações representativas e combater este esquema inaceitável!
A ERSUC APLICA ILEGALMENTE O CÓDIGO DO TRABALHO
Na ânsia de aprofundar a exploração dos trabalhadores, a ERSUC reduziu abusiva e ilegalmente o pagamento das horas extraordinárias e feriados a partir de Maio.
Ora, o “Código de Trabalho Escravo” só foi promulgado a partir de 1 de Agosto sem efeitos retroactivos. Aliás, mesmo depois de 1 de Agosto, nenhum patrão é obrigado a aplicar as alterações ao código.
Todo o trabalho extraordinário e em feriados, realizado antes de 1 de Agosto, deve ser pago pela lei anterior. Os trabalhadores podem e devem exigir que reponham os seus direitos.
O PCP já denunciou a situação na Assembleia Municipal de Coimbra.
O PCP exige a reposição do que é devido aos trabalhadores.
Só a união e a luta dos trabalhadores pode travar estas políticas de direita e de escravatura.