PROGRAMA DO DEBATE

“As desigualdades na sociedade e no território - dimensões do desenvolvimento capitalista”

Intervenções iniciais:
Agostinho Lopes
Comité Central do PCP
António Avelãs Nunes
Professor Catedrático Jubilado
Madalena da Fonseca
Geógrafa
Sérgio Ribeiro
Economista

Período de Debate

Encerramento:
Jerónimo de Sousa
Secretário Geral do PCP

Moderadora:
Manuela Santos
Economista, DORC do PCP

 

A DORC do PCP saúda os milhares de trabalhadores que participaram nas acções de luta do 1º de Maio. Na Figueira da Foz e em Coimbra, assim como em muitas cidades do país, milhares de trabalhadores aderiram ao apelo da CGTP-IN e contribuiram para um grande 1º de Maio contra a exploração, contra o empobrecimento contra as medidas brutais de novos cortes nos salários, nas pensões, nas funções sociais do Estado. Esta grandiosa jornada provou que é possível derrotar este governo convocar eleições e dar a palavra ao povo.

Muitos militantes do Partido Comunista Português do concelho de Soure , mas também independentes que no âmbito da CDU, participam nas eleições autárquicas, reuniram-se hoje em Soure, para um almoço comemorativo que contou com a presença do deputado da assembleia da república , João Oliveira.

A intervenção de fundo esteve a cargo de João Oliveira que começou por referir-se à formação do Partido Comunista Português, que não resultou como acontece com outros, de nenhuma cisão de partidos social democratas, antes teve a sua origem em movimentos operários e anarco- sindicalistas.  A sua história é marcada pela luta, pela justiça social, pela liberdade e  pela solidariedade, de muitos militantes ao longo de 48 anos de regime ditatorial, de que só nos libertámos no 25 de Abril. Foi também a nossa participação na revolução que lhe deu uma dimensão diferente.

Fátima Pinhão dando as boas vindas em nome da  Comissão Concelhia do PCP

Referindo-se à situação actual, classificou-a de muito difícil, comportando grandes perigos mas oferecendo também grandes potencialidades. Recordou que o fascismo surgiu em situações semelhantes à que hoje vivemos,  milhões de portugueses vivendo em situação de exclusão social ou na miséria , impondo de forma musculada a exploração dos trabalhadores.  Vive-se uma crise criada pelo capital financeiro mas cujas responsabilidades este se recusa a admitir.