AOS TRABALHADORES DA ANSELL - VILA NOVA DE POIARES
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AOS TRABALHADORES DA ANSELL
CONTRA A PRECARIEDADE
A empresa mantém um elevado número de trabalhadores com vínculo precário e contratados através de empresas de trabalho temporário. O PCP defende que a necessidades permanentes de trabalho devem corresponder contratos efectivos;
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MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO
Os trabalhadores estão sujeitos a más condições de trabalho em particular no que diz respeito à qualidade do ar, fruto da libertação de gases no processo produtivo. É preciso intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho;
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HORÁRIOS
A Ansell obteve autorização de laboração contínua em 2016, um dos argumentos para aprovar foi a inexistência de organização sindical e de oposição dos trabalhadores. O PCP chama a atenção que a duração semanal do trabalho não poderá exercer 48 horas nem, na média de cada período de 12 semanas, a duração máxima fixada para a laboração em três turnos. É importante que os trabalhadores se organizem!
És tu!
São os trabalhadores que criam a riqueza!
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És tu, são os trabalhadores, que produzem toda a riqueza, fazendo as empresas e o país avançar e a sociedade funcionar.
Trabalhas horas a fio, por turnos, com contratos precários, sem condições de trabalho, sujeito a doenças profissionais, sentindo na pele a exploração e instabilidade.
A Ansell é um grupo multinacional que apresenta resultados de milhões, que distribui milhões em dividendos aos accionistas, mas mantém uma política de baixos salários, na base do Salário Mínimo Nacional, e tu chegas ao final do salário ainda com muito mês pela frente!
Sobem os preços dos alimentos, da energia, da habitação, de tudo...! Só os salários não acompanham esse rítmo!
As opções do governo PS cnvergem com PSD, IL, CDS e CHEGA quando se trata de pôr os grupos económicos à frente dos direitos e das condições de vida dos trabalhadores.
O PCP defende
- O reconhecimento das características penosas do trabalho por turnos e nocturno e propõe medidas de limitação, compensação e reparação dos seus efeitos;
- O Aumento geral dos salários;
- A redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, para todos sem perda de remuneração;
- Respeito pelos direitos de maternidade e paternidade;
- fim da caducidade e defesa da contratação colectiva;
- Defesa e reforço do Serviço Nacional de Saúde;
- Combate à especulação e imposição de preços máximos aos bens e serviços essenciais, como a alimentação, combustíveis e energia;
- Garantia do direito à habitação acessível a todos;
Mais força aos trabalhadores!
Reunião Nacional - "Por uma política do livro e da leitura" - 17 Junho - Coimbra
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O PCP realizará no próximo dia 17 de Junho, sábado, entre as 14h30 horas e as 18h, no CT do PCP em Coimbra, uma reunião nacional para discussão do tema “Por uma política do livro e da leitura”. Haverá possibilidade de participação online a partir dos CT do Partido (consultar Direcção Regional da respectiva região, para confirmar qual o Centro de Trabalho que tem o equipamento necessário).
A proposta do PCP de um Serviço Público de Cultura constitui uma proposta de viragem nas políticas para a Cultura. É tendo como horizonte a construção efectiva de um Serviço Público de Cultura que o PCP realiza esta reunião de trabalho sobre o livro e a leitura.
Uma verdadeira política nacional de leitura tem de equacionar funções do Estado que, a partir do Ministério da Cultura, se articulem, designadamente, com os Ministérios da Educação, e também da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – pois muitas são as questões que o problema da leitura e da sua promoção, numa óptica democrática, suscita. Para esta reunião, o que é proposto é que a atenção se foque nas questões relativas à educação e à leitura na escola, sem prejuízo de, em iniciativas posteriores, outros domínios serem convenientemente abordados e se aprofundar a reflexão agora iniciada. Uma reflexão para a qual se convocam, entre outros, docentes, educadores de infância, investigadores, bibliotecários, escritores, editores, psicólogos e eleitos no Poder Local.
Propõem-se assim alguns tópicos de discussão:
o problema dos manuais escolares, em particular a questão da sua anunciada desmaterialização (consequências no desenvolvimento cognitivo, aprendizagem, relação com a leitura; democratização e propriedade dos meios editoriais digitais, entre outros);
as bibliotecas escolares e os seus muitos problemas actuais (estatuto do professor-bibliotecário, actualização dos fundos, entre outros);
o lugar da literatura nos programas, leitura literária e conhecimento dos nossos escritores (clássicos e contemporâneos) nas práticas de ensino da Língua;
a formação de professores de Português, de professores do 1.º ciclo e de educadores de infância;
O presente e o futuro do Plano Nacional de Leitura e as debilidades e insuficiências com que há muito se debate;
A Comissão Nacional do PCP para a Cultura
Aparelho Ideológico do Capitalismo em Debate em Coimbra
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Decorreu ontem, 17 de Maio, o debate "Aparelho Ideológico do Capitalismo: Arte, Cultura e Media", com a presença de João Miranda, professor de Jornalismo na UC, Inês Carvalho, bolseira de investigação científica e Sérgio Dias Branco, professor de Cinema na UC, no Espaço 25.
Inês Carvalho enquadrou a discussão e focou os claros constrangimentos que a ideologia capitalista impõe à criação e fruição artísticas e culturais e à produção e circulação de informação, desde logo na defesa dos interesses específicos de um povo no uso dos seus recursos e no exercício da democracia. Sérgio Dias Branco e João Miranda discutiram o problema do financiamento destas actividades e o modo como determina escolhas artísticas e jornalísticas, apontando relações estruturais que moldam consciências e favorecem a passividade face à exploração e à opressão, mas também referindo análises críticas de casos específicos que revelam subversões dessas relações. A participação de outras pessoas ajudou a fazer desta iniciativa uma acção na qual a luta concreta dos trabalhadores nos setores do jornalismo e da cultura marcou presença.