15 Novembro - Coimbra - Debate do PCP sobre a situação no Médio Oriente
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O Sector Intelecual de Coimbra do PCP vai promover um debate sobre a situação no Médio Oriente. Parar a guerra, dar uma oportunidade à Paz. Quarta, 15 de Novembro, 21 horas, na Sala Sá de Miranda da Casa Municipal da Cultura de Coimbra. Com a participação de Jorge Cadima da Secção Internacional do PCP.
Coimbra - Os trabalhadores da limpeza não podem ser prejudicados pela desorganização da Maioria Somos Coimbra/(PSD/CDS-PP/NC/PPM/A/RIR/VP)
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O PCP manifesta solidariedade com os 124 trabalhadores da empresa prestadora de serviços de limpeza na Câmara Municipal de Coimbra (CMC) que foram impedidos de trabalhar.
Os trabalhadores foram impedidos, pela CMC, de entrarem ao serviço alegando que o contrato com empresa prestadora de serviços JLSM teria terminado no dia 31 de Outubro. Os trabalhadores, que já foram contratados por várias empresas, sempre tiveram conhecimento atempado do processo dos concursos.
Os trabalhadores perante a incerteza sobre os seus postos de trabalho concentraram-se em frente da CMC para solicitar esclarecimentos.
Na chegada à Câmara, a atitude do Sr. Presidente, José Manuel Silva foi, no mínimo, caricata dizendo as trabalhadoras que “não adiantavam nada em estar ali, que se não têm trabalho que fossem para casa”.
Os trabalhadores responderam que estavam ali a defender os seus direitos e pedir esclarecimentos, ao que o presidente terá dito que até às 17h, de 2 de Novembro, o problema ficaria resolvido. Até às 18 horas, do mesmo dia, os trabalhadores ainda nada sabiam.
A CMC não lançou atempadamente o concurso publico e terá recorrido a um concurso provisório de emergência, procurando resolver o erro cometido.
A CMC (Somos Coimbra/(PSD/CDS-PP/NC/PPM/A/RIR/VP)) e o seu Presidente são responsáveis pelo atraso do concurso Publico e pela situação de instabilidade dos trabalhadores.
O PCP defende que os trabalhadores, que são já diariamente afetados pela precariedade e pelos baixos salários não devem ser prejudicados pelo erro do executivo, que estes dia devem ser contabilizados como trabalho efectivo e com o respectivo direito à retribuição.
O PCP defende que se os trabalhadores respondem a necessidades permanentes, a CMC deveria encontrar soluções para contratação directa destes trabalhadores.
Os trabalhadores podem contar com o PCP e com a CDU.
OLIVEIRA DO HOSPITAL - 7000 SEM MÉDICO DE FAMÍLIA
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A Comissão Concelhia de Oliveira do Hospital decidiu tornar público um comunicado sobre a situação da saúde no concelho:
Apesar das promessas, o funcionamento do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital e das suas extensões continua com muitas insuficiências:
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- Cerca de 7.000 utentes sem Médico de Família (Em janeiro de 2023, quando o PCP reuniu com o director, eram 5000).
- Continuam a faltar profissionais de saúde. Há extensões sem Médico, quer a Norte (Cordinha) quer a Sul do Concelho (Vales do Alva e Alvôco).
- Não há Serviço de Atendimento Permanente devidamente integrado no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com capacidade de referenciação para o INEM, o que provoca grandes transtornos às populações.
Os esforços da Coordenação local do Centro de Saúde estão a concentrar-se na abertura de uma USF - Unidade de Saúde Familiar, que é suposto abranger o Norte do Concelho. O que precisamos é de investimento no SNS, permitindo a contratação de mais trabalhadores, sejam médicos, enfermeiros, assistentes técnicos ou operacionais que possam dar resposta às necessidades reais das populações.
Precisamos é de criar melhores condições para os profissionais e, dessa forma, dar resposta aos utentes.
Precisamos ainda que, o já anunciado novo edifício do Centro de Saúde seja feito rapidamente e dotado dos serviços e equipamentos para garantir resposta pública a todas as necessidades da população.
Câmara Municipal aceita responsabilidades na Saúde e vai ser responsabilizada !
Entretanto, a Câmara Municipal, depois de dizer que não concordava com a medida, acaba de aceitar responsabilidades na área da Saúde. Um dos principais objectivos do Ministério da Saúde e do Governo PS é gastar menos dinheiro e fugir às responsabilidades no domínio da Saúde. Está bom de ver que vai sair caro ao Orçamento Municipal e aos utentes, pelo que o executivo não se pode vir a desculpabilizar.
O PCP reclama a dotação do Orçamento do Estado com as verbas necessárias ao reforço do SNS e que o dinheiro público seja canalizado para o serviço público e não para o negócio!