Acção de Contacto com Motoristas
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Segunda-feira, 13 de Abril, o PCP promoveu uma acção de contacto
com motoristas de mercadorias na fronteira de Vilar Formoso, que
contou com a participação de dirigentes nacionais e regionais do PCP e
do deputado do PCP na Assembleia da República Bruno Dias.
PCP SOLIDÁRIO COM TRABALHADORES DA POCERAM
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O PCP está solidário com a justa luta, dos mais de 150 trabalhadores da Poceram, pela manutenção dos postos de trabalho e pelo pagamento dos salários em atraso.
Os patrões e o governo, que afirmam que já passou o tempo do trabalho seguro como se o trabalhador fosse a peça mais barata da engrenagem, são os que arrecadam sempre gordos vencimentos, como nesta empresa , juntando-lhe ainda os lucros, que muitas vezes, em vez de serem aplicados nas empresas são desviados para outros fins.
A Poceram - tudo indica que tenha sido uma empresa lucrativa e mesmo hoje viável , tendo construído uma nova empresa na Figueira da Foz, vendida recentemente.
A empresa mantém ainda hoje uma carteira de encomendas de cerca de 3 milhões de Euros e portanto nem o argumento da falta de encomendas pode ser usado.
Perguntarão, e com razão os trabalhadores, então para onde foi o dinheiro?
Não foi concerteza para os trabalhadores, já que auferem baixos salários que não são aumentados há anos. Salários que aliás contrastam em muito com os dos administradores.
Questiona-se então se não terá havido descapitalização da empresa, por má gestão ou por falta de entendimento entre os sócios (família Marques Almeida).
Uma coisa é certa, os trabalhadores, serão mais uma vez prejudicados e obrigados a recorrer ao fundo de garantia salarial da Segurança Social para poderem sobreviver, sem que se apure as responsabilidades de tal situação.
É que a crise não pode agora ser justificação para tudo!
Tal situação só é possível porque o governo PS, assim como os anteriores, está sempre ágil a
produzir leis contra quem trabalha mas muito compreensivo para com os patrões.
A justa luta e a unidade dos trabalhares acabará por vencer.
Nós afirmamos Basta de Injustiças
Pelo direito ao trabalho
e um trabalho com direitos só com o reforço do PCP .
8.04.09
Os Sectores profissionais de Coimbra do PCP
OS JORNAIS NÃO MOSTRARAM, AS RÁDIOS LOCAIS NÃO FALARAM!
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A Organização Regional de Coimbra (ORC) do PCP realizou, no passado dia 21 de Março, a 6ª Assembleia da Organização Regional, com a participação de 200 delegados e convidados e do Secretário Geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
Esta Assembleia discutiu a situação económica e social do distrito, a intervenção do PCP no distrito; perspectivou o trabalho para o próximo triénio e elegeu uma nova Direcção. Apesar da importância desta iniciativa houve um silenciamento da realização da 6ª Assembleia da ORC do PCP por grande parte dos órgãos de Comunicação Social Regional.
Estando longe de constituir um facto isolado, trata-se de um inadmissível acto de propositada omissão de um consequente e combativo partido político e de ocultação da sua acção.
O pluralismo, o rigor, o respeito pelos leitores e ouvintes, a que os órgãos de Comunicação Social em geral estão obrigados, decorre do regime democrático e da Constituição da República. Por isso, o PCP não aceita esta marginalização, tanto mais que, na mesma altura, realizaram-se iniciativas de outros Partidos que tiveram visibilidade nesses órgãos de comunicação social.
Não conseguem apagar
AS MARCAS
DAS POLÍTICAS DE DIREITA NO DISTRITO DE COIMBRA
Crescimento do desemprego
Até Outubro de 2008 o Distrito de Coimbra, contou com mais 1583 novos desempregados inscritos nos Centros de Emprego.
Destruição do Tecido Industrial
Muitas foram as empresas industriais e de produção que encerraram entre 2005 e 2008. Os sectores mais atingidos foram o cerâmico e o têxtil abrangendo milhares de trabalhadores.
Destruição da Agricultura
A falta de apoio e aposta na agrigultura e na floresta, os preços especulativos dos factores de produção, as baixas nos preços à produção, conduzem a que a agricultura na Região se afunde na pior crise dos últimos 30 anos.
Quebra do investimento público
A verba atríbuída ao distrito no PIDDAC reduziu 60% nos últimos anos, o que tem condicionado o desenvolvimento e não tem permitido a realização de obras e infraestruturas essenciais para o distrito.
Ataque ao Comércio Tradicional
Só entre 2005 e 2007, abriram no distrito 35 grandes superfícies comerciais, o que resultou na falência de centenas de empresas do comércio tradicional e no desemprego de muitos trabalhadores.
Ataque aos serviços públicos
Encerraram urgências hospitalares, SAP e Maternidades. A transformação dos hospitais em Entidades Públicas Empresariais (EPE´s) cria as condições para a sua privatização.
Ataque à Escola Pública
A instabilidade do corpo docente, a crescente elitização do ensino, com o gradual aumento de despesas familiares e o encerramento de escolas degradam o ensino público. No ensino superior aumentam as propinas, reduz-se da Acção Social Escolar e agravam-se as dificuldades das instituições do ensino superior.
Não conseguem apagar
A ACÇÃO E AS PROPOSTAS DO PCP
Valorização de quem Trabalha
A revogação dos aspectos negativos do Código do Trabalho e a defesa do trabalho com direitos.
O reforço das prestações sociais do Estado aos trabalhadores desempregados
A fiscalização rigorosa do recurso ao lay-off, combatendo os abusos do patronato
Emprego com Direitos
A implementação de um plano nacional de combate à precariedade
Valorização dos Salários
O aumento dos salários, incluindo o salário mínimo nacional, de modo a aumentar o consumo e estímular as empresas e o mercado
Mais Investimento Público
O PCP tem vindo a apresentar propostas em PIDDAC que são sucessivamente chumbadas por PS, PSD e CDS. Obras fundamentais para relançar o emprego e o crescimento da Região onde se destacam: a obra hidroagrícola do Mondego, essencial para a produção agrícola; a aposta e beneficiação da rede ferroviária e rodoviária.
Defesa dos Serviços Públicos
A Revogação das leis laborais da administração pública, que promovem o despedimento encapotado e deterioram os serviços públicos.
A inversão da política de transformação jurídica do CHC, dos HUC, IPO e do Hospital Distrital da Figueira da Foz, em Entidades Públicas Empresariais (EPE´s). Reforço da capacidade das unidades de saúde do SNS, nomeadamente a revitalização do Bloco de Celas dos Hospitais da Universidade de Coimbra; criação no Hospital Distrital da Figueira da Foz de uma Unidade de Cuidados Intensivos, assim como a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados em Coimbra.
Uma outra política educativa que dê resposta efectiva às necessidades educativas de todas as crianças e jovens; reordenamento da rede da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário sustentado em consensos, investimento e qualidade; uma verdadeira Escola a Tempo Inteiro, onde estejam asseguradas as melhores condições para a prática lectiva e garantidas respostas sociais de qualidade, colocadas à disposição dos alunos e das suas famílias.
Mais Apoio à Produção
Criação estruturas e soluções capazes de salvar, reestruturar, inovar e modernizar as empresas produtivas da Região;
Resposta rápida aos problemas das micro, pequenas e médias empresas, com destaque para o pagamento das dívidas do Estado, o acesso mais fácil ao crédito e ao apoio de fundos comunitários;
Avaliação dos problemas que atingem as pequenas empresas das áreas do têxtil e vestuário, cerâmica, metalúrgia e construção civil e a tomada de medidas face à política de comércio externo da União Europeia;
Investimento nos serviços do Ministério da Agricultura com a ampliação das capacidades de apoio aos agricultores e a contratação de mais técnicos e outros trabalhadores especializados; Combate à especulação com os preços dos factores de produção (combustíveis, electricidade agrícola, rações e adubos);
Nas Empresas, nos Locais de Trabalho, nas Lutas
No Parlamento Europeu, Na Assembleia da República e nas Autarquias
MAIS FORÇA AO PCP