Aos trabalhadores do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra
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Aos trabalhadores do CHUC
Está cada vez mais claro que o Governo quer entregar a saúde aos privados, encerrando serviços e diminuindo o número de profissionais no SNS.
A concentração de urgências, as fusões, a criação de Unidades Locais de Saúde e a degradação da resposta nos centros de saúde fazem parte dessa estratégia.
O orçamento do SNS já entrega 40% dos seus recursos aos privados.
A situação no CHUC confirma a estratégia:
1. Falta de pessoal;
2. Falta de condições de trabalho;
3. Degradação das condições de atendimento dos utentes;
Não há valorização dos Serviços Públicos da Saúde sem valorização dos seus profissionais.
1. Falta de pessoal
A falta de pessoal torna impossível a organização do trabalho e a sua conjugação com a vida pessoal dos trabalhadores:
- Não há substituição dos trabalhadores que estão de baixa ou de férias.
- É quase impossível haver trocas para conciliar a vida profissional com a vida familiar.
- Uso e abuso de horas extraordinárias ao invés de contratação de trabalhadores onde eles fazem falta.
- Horários desregulados proliferam. Muitos trabalhadores sofrem pressão para trabalharem 12 horas. Existindo relatos de pressões que podem configurar casos de assédio no trabalho, outros de chantagem com gozo de fins de semana, de ferias e de trocas.
2. Falta de condições de trabalho
- Falta roupa todos os dias para os doentes, o que não pode ser desligado do processo de concentração de serviços.
- Estacionamento caótico nos HUC. Os trabalhadores desesperam e têm que antecipar em horas a vinda para o trabalho.
- A secretaria dos Recursos Humanos funciona com o mesmo horário que no período da pandemia (9h – 12h30), o que condiciona o acesso dos trabalhadores e a resolução dos seus problemas.
3. Degradação das condições de atendimento dos utentes
- O progressivo desmantelamento do Hospital Geral dos Covões criou um cenário de sobrecarga. Na urgência dos HUC impera o caos. O internamento de doentes é feito em serviços onde existem camas vazias, independentemente da especialidade que necessitam, não recebendo assistência por equipas especializadas.
- A falta de camas disponíveis em tempo útil faz com que os utentes esperem e desesperem à espera de uma vaga para internamento, quer este seja programado ou de urgência.
- A recente decisão relâmpago de alargar o atendimento ao público na urgência do H. dos Covões demonstra, mais uma vez, a importância deste hospital mas também demonstra a instabilidade criada no funcionamento dos serviços por um processo de tomada de decisões que parece não ter em conta a realidade dos serviços.
É PRECISO MUDAR DE POLÍTICA:
- Garantir as carreiras e melhorar as remunerações dos profissionais de saúde;
- Melhorar as condições de trabalho.
- Investir nos serviços hospitalares para reduzir as listas de espera em consultas e cirurgias.
- Investir no SNS e nos seus profissionais, em vez de transferir cada vez mais recursos para o sector privado.
- Investir numa nova maternidade garantindo obras urgentes nas existentes.
- Reverter a fusão dos hospitais de Coimbra, parar processos que visam o seu alargamento, garantindo autonomia das unidades de saúde.
AOS TRABALHADORES DA ANSELL - VILA NOVA DE POIARES
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AOS TRABALHADORES DA ANSELL
CONTRA A PRECARIEDADE
A empresa mantém um elevado número de trabalhadores com vínculo precário e contratados através de empresas de trabalho temporário. O PCP defende que a necessidades permanentes de trabalho devem corresponder contratos efectivos;
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MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO
Os trabalhadores estão sujeitos a más condições de trabalho em particular no que diz respeito à qualidade do ar, fruto da libertação de gases no processo produtivo. É preciso intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho;
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HORÁRIOS
A Ansell obteve autorização de laboração contínua em 2016, um dos argumentos para aprovar foi a inexistência de organização sindical e de oposição dos trabalhadores. O PCP chama a atenção que a duração semanal do trabalho não poderá exercer 48 horas nem, na média de cada período de 12 semanas, a duração máxima fixada para a laboração em três turnos. É importante que os trabalhadores se organizem!
És tu!
São os trabalhadores que criam a riqueza!
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És tu, são os trabalhadores, que produzem toda a riqueza, fazendo as empresas e o país avançar e a sociedade funcionar.
Trabalhas horas a fio, por turnos, com contratos precários, sem condições de trabalho, sujeito a doenças profissionais, sentindo na pele a exploração e instabilidade.
A Ansell é um grupo multinacional que apresenta resultados de milhões, que distribui milhões em dividendos aos accionistas, mas mantém uma política de baixos salários, na base do Salário Mínimo Nacional, e tu chegas ao final do salário ainda com muito mês pela frente!
Sobem os preços dos alimentos, da energia, da habitação, de tudo...! Só os salários não acompanham esse rítmo!
As opções do governo PS cnvergem com PSD, IL, CDS e CHEGA quando se trata de pôr os grupos económicos à frente dos direitos e das condições de vida dos trabalhadores.
O PCP defende
- O reconhecimento das características penosas do trabalho por turnos e nocturno e propõe medidas de limitação, compensação e reparação dos seus efeitos;
- O Aumento geral dos salários;
- A redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, para todos sem perda de remuneração;
- Respeito pelos direitos de maternidade e paternidade;
- fim da caducidade e defesa da contratação colectiva;
- Defesa e reforço do Serviço Nacional de Saúde;
- Combate à especulação e imposição de preços máximos aos bens e serviços essenciais, como a alimentação, combustíveis e energia;
- Garantia do direito à habitação acessível a todos;
Mais força aos trabalhadores!
Reunião Nacional - "Por uma política do livro e da leitura" - 17 Junho - Coimbra
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O PCP realizará no próximo dia 17 de Junho, sábado, entre as 14h30 horas e as 18h, no CT do PCP em Coimbra, uma reunião nacional para discussão do tema “Por uma política do livro e da leitura”. Haverá possibilidade de participação online a partir dos CT do Partido (consultar Direcção Regional da respectiva região, para confirmar qual o Centro de Trabalho que tem o equipamento necessário).
A proposta do PCP de um Serviço Público de Cultura constitui uma proposta de viragem nas políticas para a Cultura. É tendo como horizonte a construção efectiva de um Serviço Público de Cultura que o PCP realiza esta reunião de trabalho sobre o livro e a leitura.
Uma verdadeira política nacional de leitura tem de equacionar funções do Estado que, a partir do Ministério da Cultura, se articulem, designadamente, com os Ministérios da Educação, e também da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – pois muitas são as questões que o problema da leitura e da sua promoção, numa óptica democrática, suscita. Para esta reunião, o que é proposto é que a atenção se foque nas questões relativas à educação e à leitura na escola, sem prejuízo de, em iniciativas posteriores, outros domínios serem convenientemente abordados e se aprofundar a reflexão agora iniciada. Uma reflexão para a qual se convocam, entre outros, docentes, educadores de infância, investigadores, bibliotecários, escritores, editores, psicólogos e eleitos no Poder Local.
Propõem-se assim alguns tópicos de discussão:
o problema dos manuais escolares, em particular a questão da sua anunciada desmaterialização (consequências no desenvolvimento cognitivo, aprendizagem, relação com a leitura; democratização e propriedade dos meios editoriais digitais, entre outros);
as bibliotecas escolares e os seus muitos problemas actuais (estatuto do professor-bibliotecário, actualização dos fundos, entre outros);
o lugar da literatura nos programas, leitura literária e conhecimento dos nossos escritores (clássicos e contemporâneos) nas práticas de ensino da Língua;
a formação de professores de Português, de professores do 1.º ciclo e de educadores de infância;
O presente e o futuro do Plano Nacional de Leitura e as debilidades e insuficiências com que há muito se debate;
A Comissão Nacional do PCP para a Cultura