Acção do PCP contra o encerramento da agência da CGD na Avenida Fernão de Magalhães
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A Comissão Concelhia de Coimbra do PCP realizou uma acção de esclarecimento contra o encerramento da agência do Arnado (Avenida Fernão de Magalhães). Mais de duas dezenas de militantes e activistas, com o vereador da CDU Francisco Queirós, alertaram a população para mais um encerramento de uma agência na cidade, exigindo reversão de processo de encerramento de balcões da CGD. Relembrando que desde 2018 encerraram mais duas agências em Coimbra, a estrutura do PCP alertou para que a CGD prepara o encerramento de mais 23 balcões em Portugal continental, num processo que não é novo e levou já ao encerramento de mais de 300 Agências nos últimos 10 anos. Um processo que é acompanhado por uma sistemática redução do número de trabalhadores – menos 3300 nos últimos 10 anos – o que muito tem contribuído para as dificuldades de resposta de muitos balcões, e tem ainda contribuído, objectivamente, para a transferência para a banca privada de clientes e negócios.
Tudo isto num momento em que a CGD anuncia lucros de 486 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, valores que valem, apesar de tudo, menos do que aquilo que um Banco Público representa nos serviços estratégicos que garante à população e às empresas.
É que se é importante o equilíbrio financeiro das empresas públicas, se é útil a arrecadação de receitas para o erário público sempre que estas não sejam depois atiradas no colo dos especuladores, é ainda mais importante perceber que a razão da existência de uma empresa pública é gerar riqueza, satisfazer necessidades sociais, apoiar a dinamização económica de toda a sociedade, satisfazer as necessidades estratégicas do próprio País, e é isso que a CGD não está a fazer neste momento.
O que se exige é parar o processo de encerramento de balcões e reverter esse processo, reabrindo particularmente um conjunto de balcões que desempenhavam um papel de proximidade com as populações.
Da mesma forma, o Estado precisa de redefinir as orientações dadas à CGD, para que esta, através do seu próprio exemplo, dê um contributo decisivo para romper com as práticas de comissões abusivas que hoje proliferam no sector bancário.
Face ao exposto, o PCP saúda a luta das populações e dos trabalhadores do sector por uma banca ao serviço das necessidades do povo e do País, e informa que irá chamar o Ministro das Finanças à Assembleia da República para questionar as orientações do Governo para a CGD.
A Comissão Concelhia de Coimbra do PCP
Após intervenção do PCP, CHUC compromete-se a arranjar acessos ao Hospital Pediátrico
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O PCP congratula-se pela decisão anunciada pelo conselho de administração do CHUC de investir para reabilitar a degradada zona dentro do perímetro do Hospital Pediátrico de Coimbra. Tal como o PCP tinha denunciado em Maio, esta situação há muito que representa um risco de segurança para os trabalhadores, utentes e familiares que frequentam este espaço.
O PCP recorda a sua intervenção decisiva para a exposição, denúncia e intervenção, nomeadamente questionando directamente o Ministério da Saúde no sentido da melhor resolução deste problema. O PCP continuará a acompanhar esta situação, para que a anunciada obra seja iniciada e concretizada.
O PCP continuará a bater-se por serviços públicos de qualidade, em defesa do SNS!
IC6 - PCP questiona o Governo sobre o necessário prolongamento do IC6
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O IC6 é uma via indispensável para as populações dos distritos de Coimbra, Guarda e CasteloBranco. O seu necessário prolongamento vem sendo prometido há vários anos, sem qualquer correspondência com a realidade, estando há mais de 10 anos parado no nó de Tábua.
O PCP vem insistindo na necessidade de se dar resposta às necessidades do País, do seu interior e das populações. A coesão territorial também se faz com a implantação de infraestruturas de mobilidade que façam a ligação das populações do interior com os centros urbanos e o litoral para acesso aos serviços de saúde, educação e reduzir custos na circulaçãode bens e mercadorias. É tempo de o governo dar resposta às necessidades das populações, sem desculpas, e deixar de estar à espera da “primeira oportunidade”.
Já em Setembro de 2009 o Secretário de Estado Paulo Campos anunciava a concessão rodoviária da Serra da Estrela e indicava o primeiro trimestre de 2010 para o lançamento daobra, que integrava o IC6, entre Tábua e a Covilhã. Segundo o governo PS, o projeto deexecução do primeiro dos troços em falta seria lançado até Julho 2017, ficando depois a faltar apenas o último troço que leva a estrada até à Covilhã, para o qual o governo não avançou com qualquer data para a sua construção. Apesar dos esforços e propostas do PCP, da maioria dos eleitos locais e das populações só em Setembro de 2021 são anunciadas as obras para o troço de Tábua ao nó da Folhadosa, mas, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros n.º 46-A/2021 de 3 de Maio de 2021, as obras para este troço só têm cobertura financeira a partir de 2024 até 2026, num total de 38 milhões de Euros.
O IC6 não consta dos investimentos previstos no âmbito do PRR e os fundos para a sua concretização são essenciais.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicita-se a V.ª Ex.ª que possa remeter ao Governo, por intermédio do Ministério das Infraestruturas e Habitação, asseguintes questões:
1) Quando terá início a tão prometida obra de conclusão do IC6?
2) Que troços serão concretizados? Quando tem início cada uma das obras?
3) Muito recentemente, o Ministro das Infraestruturas e da Habitação afirmou que se vislumbrammais atrasos na obra da continuação do IC6 devido a certas "litigâncias". Que se passa ao certoquanto a isso e que previsões tem o Governo para ultrapassar esses (eventuais) problemas edar início à obra em causa?
Palácio de São Bento, 29 de julho de 2022Deputado(a)s
PAULA SANTOS (PCP)____________________________________________________________________________________________________________________________Nos