Vila Nova de Poiares - CDU contra encerramento da agência Millennium BCP no concelho
- Detalhes
No seguimento do anúncio de encerramento da agência do Millennium BCP no município, a CDU de Vila Nova de Poiares afirma o seguinte:
Este encerramento está enquadrado num longo processo de desvalorização dos concelhos do interior e do mundo rural, no qual Vila Nova de Poiares está inserido. Graças à política de direita, vemos sucessivos encerramentos de balcões, degradação de serviços públicos essenciais à qualidade de vida, desde os transportes ao serviço nacional de saúde, observamos a generalização do trabalho precário e dos baixos salários, das poucas oportunidades e do elevado preço das rendas. Fatores que caso se mantenham, não irão contrariar a tendência de despovoamento e envelhecimento que assola muitos concelhos, no qual se inclui o nosso.
Esta opção por parte do Millennium BCP, caminha no sentido da desvalorização do concelho de Vila Nova de Poiares, e da inerente perda de qualidade de vida. Para além de reduzir a oferta que existe no concelho para as populações, vem também afetar os muitos micro, pequeno e médios empresários que optavam por este banco.
A CDU está também solidária com todos os trabalhadores do Millennium BCP que poderão vir a ser afetados no futuro pelo encerramento da agência de Vila Nova de Poiares.
Por fim, a CDU considera que é dever dos órgãos autárquicos do concelho fazer tudo o que for possível para contrariar este encerramento, nomeadamente em cooperação com o Poder Central.
Convento de São Francisco acolhe exposição das ilustrações d'As portas que Abril abriu
- Detalhes




Coimbra, Guarda e Castelo Branco reclamam concretização do IC6 e IC7
- Detalhes
O IC6 e IC7 - ligação a Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia, Celorico da Beira, Covilhã (A23) – uma obra necessária para a ligação do Interior ao Litoral.
A ligação da Beira Litoral à Beira Interior, à Cova da Beira e zona da Raia, é uma justa pretensão das populações do Interior, com mais de 75 anos, que a EN 230 e actuais traçados da A25 e A23 não resolveram.
As direcções das organizações regionais do PCP de Castelo Branco, Coimbra e Guarda denunciam as encenações dos governos do PSD/CDS e PS que desde a década de 90 do século passado prometem, fazem anúncios, mas adiam sempre a concretização do IC6 e IC7.
É inadmissível lançar para 2024 o inicio das obras para o troço Tábua – nó da Folhadosa e é incompreensível a ausência de qualquer trabalho previsto para a ligação do nó da Folhadosa – A23 (Tortosendo).
O PCP vem insistindo na necessidade de se dar resposta às necessidades do País, do seu interior e das populações. Uma ligação reivindicada há centenas de anos pelas populações que transitam entre a Cova da Beira, Coimbra, Figueira da Foz e as populações da vertente oeste da Serra da Estrela (concelhos de Arganil, Seia, Gouveia, Celorico da Beira, Oliveira do Hospital), ligação entre o norte dos distritos de Castelo Branco, com o Norte do Distrito de Coimbra e com a zona sul do Distrito da Guarda), tarda a concretizar-se.
A coesão territorial também se faz com a implantação de infra-estruturas de mobilidade que façam a ligação das populações do interior com os centros urbanos e o litoral para acesso aos serviços de saúde, educação e reduzir custos na circulação de bens e mercadorias. É tempo de o governo dar resposta às necessidades das populações, sem desculpas, e deixar de estar à espera da “primeira oportunidade”.
Já em Setembro de 2009 o Secretário de Estado Paulo Campos anunciava a concessão rodoviária da Serra da Estrela e indicava o primeiro trimestre de 2010 para o lançamento da obra, que integrava o IC6, entre Tábua e a Covilhã.
Segundo o governo de Costa, o projecto de execução do primeiro dos troços em falta seria lançado até Julho 2017, ficando depois a faltar apenas o último troço que leva a estrada até à Covilhã, para o qual o governo não avançou com qualquer data para a sua construção.
Apesar dos esforços e propostas do PCP, da maioria dos eleitos locais e das populações só em Setembro de 2021 são anunciadas as obras para o troço de Tábua ao nó da Folhadosa, mas, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros n.º 46-A/2021 de 3 de Maio de 2021, as obras para este troço
só têm cobertura financeira a partir de 2024 até 2026, num total de 38 milhões de Euros.
E quanto ao troço nó da Folhadosa – Covilhã?
Afirmava o Ministro Pedro Nunes dos Santos em 2021 que “não existe previsão da sua continuação”, mas que “à primeira oportunidade” avançará.
O IC6 não consta dos investimentos previstos no âmbito do PRR. Ainda não foi esta “a primeira oportunidade” para a realização desta obra.
É o Governo e o PS a empurrar com a barriga para a frente a reivindicação das populações, criando, como em outros sectores, falsas expectativas que só adiam a resolução dos problemas.
O PCP tudo fará, junto das populações e no plano institucional através dos seus eleitos autárquicos e nacionais, para que se concretize esta justa aspiração das populações dos distritos de Castelo Branco, Coimbra e Guarda.