Daniel Nunes é o primeiro candidato da CDU à Câmara Municipal de Montemor-o-Velho
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Daniel dos Reis Nunes foi membro do Executivo da União das Freguesias de Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca entre 2013 e 2017 e da sua Assembleia entre 2017 e 2020. É ainda membro do Conselho Municipal da Juventude de Montemor o Velho, cargo que ocupou também no concelho da Figueira da Foz. Pertence e participa ainda em diversas associações e organizações locais.
Encontramo-nos num momento em que a autarquia de Montemor o Velho se torna num território que perde a sua identidade, entregue a intervenções superficiais e eleitoralistas, assentes em eventos e festas vazias de identidade e conteúdo esquecendo a perspetivas estruturais que garantam o futuro das comunidades existentes.
Encontramos uma autarquia que atravessa enormes dificuldades de fixação de jovens, sobretudo com a perda de postos de trabalho, obrigando os que aqui nasceram partirem e os que por aqui passam não enraízarem. O concelho fica cada vez mais vazio e os idosos mais sozinhos e desamparados
É neste novo tempo em que se juntam em torno desta campanha vários jovens que buscam a construção de MONTEMOR de NOVO, acreditando que a força desta candidatura abrirá portas a uma variedade de possibilidades e novas formas de estar no concelho e na vida.
A CDU tem insistido ao longo dos anos para serem revistos negócios como a ABMG, para se planificar a contratação séria de quadros profissionais para a CMMV, para pensar e enquadrar as acessibilidades dentro do concelho e nos seus limites, entre outros assuntos que têm merecido a nossa inquietude
É a altura em que urge voltar a fixar pessoas, de garantir que as nossas freguesias voltam a encher-se de vida e de gente, oferecendo-lhes oportunidades dignas de trabalho, cultura e lazer num concelho onde o potencial aparece sempre referido e enaltecido, mas nunca concretizado.
Confiar na CDU para este trabalho é confiar o voto a quem não tem desiludido, a quem independentemente de resultados tem intervindo justamente, sem nunca desistir. É confiar numa candidatura que é também a candidatura da esperança, da seriedade e do trabalho.
Visita de Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu a Coimbra - Março 2021
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Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu, visitou o distrito de Coimbra no passado dia 31 de Março, tendo iniciado a sua visita na Cofisa, empresa conserveira na Figueira da Foz. A deputada, acompanhada por uma delegação da comissão concelhia e eleitos na assembleia municipal, ouviu os principais problemas deste sector, motivados em grande parte pela indiferença do governo de Portugal e pela falta de legislação comunitária que proteja a produção e as MPMEs Portuguesas face à importação desregrada de países terceiros, aos quais não se aplicam as regras draconianas a que empresas nacionais do sector são sujeitas. Além disso foi reportada a injusta tributação em sede de IVA de conservas compostas por sardinhas ou atum com outros produtos como orégãos/pimentas/gengibre à taxa máxima de 23%, sendo considerados produtos de luxo.
Da parte da tarde, Sandra Pereira, juntamente com uma delegação da DORC do PCP e da Comissão Concelhia de Penacova visitou o IP3 e encontrou-se com a direcção da obra e com a Associação de utentes e sobreviventes do IP3. A associação expôs várias preocupações, nomeadamente com os acessos paralelos ao IP3 e de acesso das populações aos terrenos agrícolas e florestais, transmitindo-nos a sua grande preocupação por ainda não terem conhecimento do projecto para o restante percurso da obra. A direcção da obra assegurou que seria lançado o concurso para a implementação dos acessos paralelos ao IP3 reclamados pelas populações, e que a obra iria iniciar em meados de Abril. Foi-nos ainda comunicado que a sustentação do talude na Livraria do Mondego (uma das questões levantadas pelos utentes e pelo PCP) na zona das vias suprimidas na Espinheira e na descida do Botão iria também ser intervencionada, mas ainda sem previsão de início da obra. O PCP continuará a acompanhar esta situação, intervindo para a célere conclusão da obra na sua totalidade, e irá questionar o governo neste sentido.
De seguida Sandra Pereira esteve, juntamente com Francisco Queirós, vereador da CDU na Câmara Municipal de Coimbra em contacto com as populações do planalto do Ingote. Foi possível constatar os bairros municipais em recuperação, fruto do rigor e bom trabalho do pelouro gerido pela CDU. Vê aqui o vídeo.
Encerramento da Unidade de Cuidados Intensivos e encerramento da urgência nocturna no Hospital dos Covões
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O PCP tomou conhecimento do encerramento da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Geral dos Covões, bem como da urgência nocturna deste Hospital a partir das 22h. O PCP considera esta unidade, bem como o serviço de urgência nocturna indispensáveis para fazer cumprir o direito à saúde na região centro e designadamente no distrito de Coimbra.
Esta unidade de cuidados intensivos, que estava em funcionamento no período antes do surto epidémico é necessária e indispensável. O serviço de urgência nocturna, que encerrou em 2012 (primeiro fruto envenenado da fusão do CHUC) e reabriu por via da pandemia, mostrou-se também indispensável antes e após o pico do surto epidémico, e vemos como escandaloso o seu encerramento. É inaceitável que à boleia da pandemia o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra encerre estes serviços e prive a população do que são serviços essenciais para a região e para o país. Os sobrecarregados Hospitais da Universidade de Coimbra serão mais uma vez o escape para o acelerado desmantelamento do Hospital Geral dos Covões.
Como o PCP alertou, o processo de fusão dos Hospitais de Coimbra veio agravar a sobrecarga dos serviços, degradar os serviços prestados, bem como as condições dos trabalhadores do CHUC. A reversão da fusão do CHUC é um processo urgente pelo qual o PCP se tem batido e o qual já foi rejeitado anteriormente pelo PS com a abstenção do PSD/CDS e PAN. O projecto de resolução estará novamente em discussão e o PCP apela a quem se tem batido pelo Hospital dos Covões, que faça reflectir e consequentemente decidir este apoio na votação do documento, de modo a garantir a autonomia dos Hospitais de Coimbra.
Não há qualquer justificação válida para o encerramento destes serviços, a não ser o favorecimento do negócio privado da doença, que como temos constatado, tem prosperado nesta região.
O PCP questionará o Governo acerca destas matérias, batendo-se pela defesa do Hospital dos Covões e pela defesa do SNS.