Uma delegação do PCP com o vereador
da CDU, Francisco Queirós, fez uma ronda de contactos pelos
comerciantes da baixa de Coimbra. Os objectivos destes contactos
foram expor as posições do PCP sobre o sector e poder aprofundar o
conhecimento dos problemas e preocupações dos comerciantes, em
particular a propósito da construção de uma nova grande superfície
na Baixa de Coimbra.
O PCP tem vindo, ao longo dos anos, a
denunciar os efeitos da proliferação de grandes superfícies no
pequeno comércio, bem patentes no processo de concentração do
capital nos grandes grupos de distribuição à custa da falência de
milhares de pequenos estabelecimentos. A grande maioria dos
comerciantes acompanham esta posição do PCP e têm bastantes
preocupações sobre os efeitos da instalação, na baixa, deste tipo
de superfície.
GOVERNO PSD/CDS-PP EXTINGUE TRIBUNAL
DA COMARCA DE OLIVEIRA DO HOSPITALE FICA CÁ UMA
gSECÇÃO” DESCLASSIFICADA DO TRIBUNAL DA COMARCA DE COIMBRA
Câmara Municipal está pelo menos muda se também não estiver queda…
Por “decreto”deste governo PSD/CDS-PP, está extinto o Tribunal da Comarca de Oliveira do Hospital. A partir de 1 de Setembro próximo, fica por cá, apenas, uma “secção”(desclassificada) do Tribunal da Comarca de Coimbra, sendo que os Tribunais - também estes transformados em “secções”- de Montemor-o-Velho e Soure - conjuntamente com o Tribunal da Comarca de Coimbra - vão passar a tratar da grande parte dos processos que até agora eram aqui tratados pelo (extinto) Tribunal da Comarca de Oliveira do Hospital.
Estranhamente, a Câmara Municipal e os partidos políticos nela representados - PS e PSD – estão pelo menos calados o que não indicia vontade política em dar combate cerrado a estes desmandos do governo. E o Povo até diz que “quem cala consente”…
Ao que julgamos saber, o (extinto) Tribunal da Comarca de Oliveira do Hospital perde quase todas as competências que tinha:- perde os casos de -- Família e Menores -- de Insolvências –- de Execuções (dívidas) –- do Criminal (colectivo de juízes) –- do Cível para casos acima dos 50 mil Euros. Ficam por cá e até ver - na tal “secção”de Oliveira do Hospital do Tribunal da Comarca de Coimbra - apenas os processos do Cível até 50 mil Euros e os crimes “menores”que não requeiram colectivo de juízes.
Trata-se de uma desclassificação quase total e que vai ter repercussões enormes !
O maior problema residirá nos julgamentos pois deixa de ser obrigatória a vinda do(s) Juíz(es) a Oliveira do Hospital o que implicará a deslocação de – arguidos – testemunhas – advogados - etc - aos julgamentos a fazer em Coimbra, Montemor-o-Velho e Soure.
Ora, isto representa o encarecimento brutal dos processos a julgar em Tribunal. Significa o afastamento da Justiça da População do Município. É a “justiça”cada vez mais “só”para os ricos. Pode contribuir para que as pessoas comecem a fazer justiça pelas próprias mãos !
Significa, ainda, mais desemprego e insegurança entre os profissionais que trabalham no (extinto) Tribunal da Comarca de Oliveira do Hospital.
É mais um violento atentado contra os direitos das Populações !
E de cá, do nosso Município, já se foram:- a Zona Agrária…os Agrupamento de Escolas…cinco Juntas de Freguesia…Postos Médicos…Postos dos CTT…E estão-se a ir: a ESTGOH…as Extensões de Saúde e o Centro de Saúde…as Finanças... E nunca vieram o IC 6 ou o IC 7.
Ou seja, as políticas de direita dos sucessivos governos – do PS – do PSD e do CDS-PP – estão a “matar”o nosso Município e os direitos da População !
Das nossas Autarquias e dos Autarcas se exige uma atitude (muito) mais combativa na defesa intransigente dos direitos e interesses dos Oliveirenses
ENORMES AUMENTOS NOS CUSTOS DA ÁGUA E DO SANEAMENTO
A Câmara Municipal assumiu aplicar enormes aumentos nos custo da Água e do Saneamento. Estes sectores são (mal) geridos pela empresa “Águas do Zêzere e Côa”.
Até Março de 2014, quem estivesse no 1º escalão e consumisse 7 m3 de água, pagava 3,71 €. Com os enormes aumentos passa a pagar 5,59€ por idênticos 7 m3. Ou seja, sofreu um aumento de 50% no custo directo da Água.
A média geral do total dos enormes aumentos é próxima dos 50%. É que aos aumentos sobre o custo directo da Água, foram acrescentadas novas taxas e tarifas. Comparando uma factura de Fevereiro de 2014, com uma factura de Junho – portanto, antes e depois dos aumentos - constata-se a criação de uma “Tarifa Fixa”de 2,26 € e de duas “Taxas de recursos hídricos”que custam 0,28 €. Juntando-se ao custo directo da Água as novas taxas e tarifas, a factura passa para 8,13 € em 7 m3 de consumo de água, o que representa um aumento de 120%. Mesmo com a retirada da anterior “taxa de disponibilidade”à água, e que era de 1,54 €, o aumento real, final, na factura emitida pela Câmara Municipal é de 80% para um consumo de 7 m3 de Água. Ora, isto é inaceitável!
DEPUTADO DO PCP NO PARLAMENTO EUROPEU
VISITOU A ERSUC
Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu integrou uma delegação da Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP, que no passado dia 25 visitou a ERSUC (estação de tratamento de resíduos sólidos e urbanos) em Vil de Matos, Coimbra.
Esta reprogramada visita foi precedida de um encontro com os representantes dos trabalhadores que nos colocaram, entre outras as seguintes questões:
Que a ERSUC é das 11 empresas do grupo EGF onde se pratica os mais baixos salários, exigindo que o exagerado numero de subsídios seja incluído no salário base;
A quase generalidade dos trabalhadores não têm carreiras profissionais sendo classificados como operadores de resíduos quer sejam motoristas, operadores de máquinas, varredores, etc.
Reclamam ainda um subsidio de risco , tendo em atenção o trabalho de risco para a saúde que desempenham, e que exista um seguro de saúde, á semelhança do que acontece noutras empresas do grupo;
No encontro com a administração foram colocadas algumas desta matérias tais como: contratação de trabalhadores através de empresas de trabalho temporário. A Administração admite ser cerca de 20% , mas justifica com o impedimento legal de contratarem directamente para a empresa; sobre os baixos salários admitindo que serão baixos e que há vários anos não existe actualização salarial. Sobre as carreiras negou que não existam carreiras profissionais e que tem conteúdos funcionais claros;