PCP reúne com reitoria da Universidade de Coimbra
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A perspectiva de outro corte em sede de Orçamento do Estado para 2023, coloca graves entraves à subsistência da Universidade de Coimbra, que ainda assim continua a apresentar resultados positivos no que diz respeito à investigação e docência, fruto do trabalho dos seus investigadores e docentes em condições muitas vezes precárias. Neste momento as verbas do Orçamento do Estado apenas cobrem cerca de 80% dos salários dos trabalhadores da UC, ficando de fora todas as outras despesas associadas ao funcionamento desta IES, recaindo muitas vezes o ónus sobre estudantes e famílias.
A necessidade de revisão do RJIES (cuja concretização está atrasada vários anos, de acordo com a lei), bem como a necessidade de alterações de fundo no Ensino Superior, principalmente no que diz respeito ao seu financiamento foram pontos fulcrais, tendo também sido discutido o emprego científico e a falta de verbas para o potenciamento do Sistema Científico e Técnico Nacional.
Foi também discutida a questão da acção social, com o imperativo da construção de mais residências em curso, com destaque para a questão das cantinas e da importância dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC) se manterem na esfera pública, e da necessidade de conseguirem dar resposta às necessidades dos estudantes, adaptando-se e aumentando a sua capacidade sempre que necessário.
O regulamento de prestação de serviço docente foi também debatido, tendo sido garantido que deste não resultaria a sobrecarga lectiva dos docentes, situação que o PCP continuará a acompanhar e a intervir sempre que necessário. O regulamento que seguirá para debate não poderá contribuir para potenciar a precariedade já instalada um pouco por todas as instituições de ensino superior. Ao invés disso, deveria ser um elemento de valorização dos trabalhadores, e por conseguinte de valorização da própria Universidade de Coimbra.
O PCP continuará a bater-se por um Ensino Superior Público, universal, gratuito e de qualidade, e em defesa do Sistema Científico e Tecnológica Nacional. Esta luta passa também pela defesa da Universidade de Coimbra como instituição de referência e na defesa dos seus trabalhadores e estudantes.
Oliveira do Hospital precisa de mais e melhor serviço público de saúde!
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O PCP reafirma a urgência de um centro de saúde mais apetrechado por forma a dar uma melhor resposta às necessidades e direitos da população de Oliveira do Hospital.
É urgente a reabertura do SAP - Serviço de Atendimento Permanente (as "Urgências"), através do Centro de Saúde e é essencial uma articulação eficaz com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Com o encerramento das Urgências, a perda de referenciação para o INEM em caso de urgência favoreceu o negócio privado da doença, pois coloca ainda maiores dificuldades aos utentes que têm de ir muitas vezes até Seia, Arganil ou Coimbra para poderem ser atendidos.
É também urgente a colocação, por parte do Ministério da Saúde, de mais médicos, enfermeiros e outros trabalhadores no Centro de Saúde de Oliveira do Hospital e nas suas variadas Extensões, para que não cresça ainda mais a já muito extensa lista de Utentes sem médico de família (já são mais de 5 mil). É também urgente garantir os cuidados de saúde de proximidade, com o necessário investimento nas Extensões de Saúde das freguesias, como é o caso de Bobadela, entre outras, cujos encerramentos temporários rapidamente se tornaram permanentes. É também preocupante o caso de Ervedal da Beira, que, por falta de trabalhador administrativo em permanência, encerra alguns dias da semana.
É entretanto essencial que se cumpra a anunciada reabilitação do Centro de Saúde em Oliveira do Hospital, e que os fundos destinados à saúde sejam de facto investidos no Serviço Nacional de Saúde.
A resposta prioritária passa pelo investimento no SNS através do Orçamento do Estado. Passa também pelo fim dos privilégios concedidos aos grupos privados do negócio com a saúde e a doença, privilégios pagos com muito dinheiro público para lhes assegurar altos lucros.
O PCP continuará a bater-se por um SNS forte, gratuito, universal e solidário, e estará ao lado da população de Oliveira do Hospital nessa luta!
Após intervenção do PCP, acessos ao Hospital Pediátrico estão a ser reparados
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Anos de inacção e desinvestimento colocaram em causa a segurança de utentes, família e trabalhadores do Hospital Pediátrico, com a estrada de acesso num estado de profunda degradação. Após a pergunta do PCP ao Governo acerca da necessária concretização destas obras e da urgência do desbloqueamento de verbas para o efeito, as obras na estrada de acesso ao Hospital Pediátrico já começaram.
A intervenção decisiva do PCP forçou a solução, que sendo essencial, apenas peca por tardia.
O PCP continuará na defesa instransigente do SNS!