No âmbito do seu trabalho normal no Parlamento Europeu, o Deputado do PCP, João Pimenta Lopes, vai realizar na próxima quinta-feira, 28 de Abril uma visita ao distrito de Coimbra, onde abordará questões relacionadas com acessibilidades (IP3) e ambiente/conservação da natureza.
Pelas 11h30 reunirá com a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, junto ao Bar 21 em Penacova, com o objectivo de acompanhar os problemas e as obras desta importante e perigosa via de comunicação. Pelas 15h00 reunirá com a Direcção Regional do Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta, em Coimbra, com o objectivo aprofundar o conhecimento sobre a realidade das estruturas que actuam na Conservação da Natureza, sobre meios técnicos, materiais e humanos dessas estruturas, assim como acompanhar os efeitos das alterações na estrutura orgânica do ICNF no terreno.
Uma delegação do PCP, com o deputado no PE João Pimenta Lopes, reuniu com a FIGPESC, associação de pequenos pescadores da Figueira da Foz, com o objectivo de acompanhar as dificuldades do sector. Durante a reunião a delegação do PCP deu conhecimento de propostas para eliminar discrepância dos apoios ao gasóleo e à gasolina, que tem prejudicado os pequenos pescadores, mas também para a implementação de um desconto imediato, assim como reafirmou a sua intervenção para que os apoios incluam salvaguardas das remunerações das companhas e de denúncia da não resposta do governo ao problema da especulação nos preços dos combustiveis.
Na reunião foram ainda abordadas as consequências dos problemas do assoreamento da barra do porto da Figueira, que restringiu fortemente as possibilidades de saída ao mar por parte das pequenas embarcações. O PCP, que vindo a reunir regularmente com associações do sector, manifestou disponibilidade para continuar a acompanhar dos problemas do sector da pesca.
A delegação do PCP esteve ainda junto das trabalhadoras da Cofisa, na Figueira da Foz, prestando solidariedade na sua jornada de luta. A luta, convocada pelos sindicatos representativos da CGTP-IN, reivindica condições de trabalho, redução do horário laboral, aumentos salariais e negociação do contrato colectivo de trabalho. As trabalhadoras foram consideradas essenciais durante a pandemia, viram ritmos de trabalho intensificar e as empresas viram os seus lucros aumentar, mas a associação patronal recusa negociar. A delegação do PCP reafirmou que é fundamental valorizar os trabalhadores, os seus direitos, a contratação colectiva, a redução de horários e os seus salários, como condições para o desenvolvimento do país.
