Uma delegação da CDU esteve presente na acção de protesto contra despedimento de 20 Enfermeiros e de mais de uma dezena de Assistentes Operacionais na Unidade Local de Saúde de Coimbra. A iniciativa foi promovida pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro junto ao Bloco Central do CHUC.Num quadro de carência de profissionais de saúde, como comprovam os milhões de horas extraordinárias feitas pelos profissionais de saúde, a ULS Coimbra dispensou os profissionais contratados a Termo Certo ao abrigo do Plano de Resposta Sazonal - Módulo Inverno 2023. Todos os indicadores apontam para a importância da permanência destes trabalhadores em funções, até tendo em conta que se aproxima o período em que maior número de profissionais exercerão o direito a férias. Acresce que, segundo o SEP, a manutenção dos trabalhadores não determina acréscimo orçamental. É fundamental que estes profissionais sejam readmitidos e que se contratem mais profissionais. Durante a acção o SEP reivindicou a admissão dos 2700 enfermeiros em falta, segundo o Quadro de Referência Global para o SNS aprovado. A CDU manifestou a sua solidariedade e reafirmou o seu compromisso com a defesa intransigente do Serviço Nacional de Saúde, inseparável da valorização dos seus profissionais.
Sala cheia na Assembleia Figueirense (Figueira da Foz) para participar na conversa sobre os "Os dogmas neoliberais da UE e o futuro da economia portuguesa" com António José Avelãs Nunes e João Rodrigues, mandatários distrital e nacional da CDU. As políticas e orientações neoliberais impostas a partir da UE e a política de direita de sucessivos governos em Portugal são duas faces da mesma moeda. É necessário romper com a degradação e mercantilização das funções sociais do Estado e dos serviços públicos – saúde, educação, segurança social, habitação, transportes, energia, serviços postais e outros; com o desmantelamento do amplo sector empresarial do Estado, imprescindível alavanca de comando da economia nacional e instrumento de promoção de um desenvolvimento soberano. Uma sociedade atravessada por antagonismos sociais, entre capital e trabalho, a questão essencial é a do conteúdo social (de classe) de cada processo de integração. Uma Europa dos trabalhadores e dos povos, exige o reforço da luta dos trabalhadores e dos povos em cada país, por alterações na correlação de forças, sociais e políticas, que lhes sejam favoráveis, por rupturas democráticas e progressistas, que assumam o confronto com a UE e com as opções vigentes.
Realizou-se no Espaço 25 uma conversa sobre caricatura, banda desenhada e política com Vladimiro Vale e Carlos Madeira (Professor de Artes Plásticas, licenciado pela Escola de Belas Artes de Lisboa) vão estar no Espaço 25, na próxima quarta-feira, 29 de Maio, pelas 18h.