Comício da CDU em Coimbra - Intervenção de Fernando Teixeira, 1º candidato da CDU por Coimbra
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Camaradas, amigos, companheiros do Partido Ecologista “OS Verdes”,
Permitam-me uma saudação especial aos que, não sendo militantes do PCP nem do PEV, demonstram aqui o seu compromisso com a CDU, uma coligação que muito honra aqueles que, todos os dias, lutam pela Democracia!
Este comício dá resposta a todos os que há muito declaram a morte do PCP e a irrelevância da CDU no distrito. Aqui estamos, com a força dos braços que cada um de nós empresta a esta luta, uma luta por uma região e um país melhores, onde o crescimento económico tenha reflexo concreto nas nossas vidas. Esta força que une aqueles que compreendem a necessidade do reforço da CDU e o seu papel imprescindível na defesa dos trabalhadores, dos reformados e pensionistas, de todos quantos aqui vivem do seu trabalho e que merecem mais do que a aflição do fim do mês, merecem mais do que a ameaça do despejo, merecem mais do que a inquietação com os transportes, merecem mais do que ter de escolher entre a alimentação e a casa, merecem mais do que suportar os lucros milionários da banca e pagar com língua de palmo os lucros das grandes multinacionais.
Vamos a eleições, porque o Partido Socialista escolheu não dar resposta aos problemas do país e das populações, escolheu deixar intocados os lucros do grande capital ao mesmo tempo em que nos debatemos com o brutal aumento do custo de vida, com o aumento das rendas e das prestações da casa, com a degradação dos serviços públicos e a política de baixos salários. A inflação cresce ainda mais nos bens alimentares e bens de primeira necessidade e são esses os bens que não podemos deixar de comprar, é aqui que gastamos grande parte dos nossos salários e pensões: no pão, no leite, no arroz, no azeite, na fruta, na alface, no fundo, naquilo que não podemos cortar por nos ser essencial ao sustento. É a esta realidade que o Partido Socialista vira a cara, mas que a CDU quer enfrentar sem hesitações ou incoerências, com o controlo e fixação de preços, coma redução do IVA da electricidade e do Gás, com a subida geral de salários e pensões porque é com eles que vivemos e pagamos tudo isto. Não é possível continuar neste caminho de empobrecimento e de exploração onde ter emprego deixou de significar sair da pobreza. É nesta batalha que estamos concentrados, na batalha contra a política do facto consumado onde a destruição do aparelho produtivo nacional é uma inevitabilidade. Onde a produção nacional enfrenta constrangimentos e estrangulamentos, onde os pequenos empresários pagam tanto de IRC como as grandes empresas.
Não estamos condenados a uma região e a um país onde um punhado de pessoas possa acumular na algibeira o valor do trabalho de milhões de trabalhadores e por isso dizemos que sim, é possível subir os salários, sim é possível subir as reformas e pensões, sim é possível acabar com a precariedade, e é com a CDU que lá vamos!
Não há ponto do distrito por onde não tenhamos já passado e travado a batalha do esclarecimento, porque este distrito não nos é estranho, porque as gentes que aqui moram conhecem-nos de todos os dias e de todas as lutas. Falamos com todos, com os que recolhem os frutos da floresta, com os que asseguram os serviços públicos, com os produtores locais, com os agricultores da Gândara e do Baixo Mondego, fomos à conversa com os que resistem à solidão do interior e ao desinvestimento nos transportes públicos, mas também com comerciantes e os trabalhadores das autarquias locais. Estivemos e estamos por todo o distrito a afirmar as propostas da CDU para a região, propostas que colocam a necessidade de melhores transportes e acessibilidades, de mais investimento na ferrovia como factor de desenvolvimento económico, propostas que abrem caminho no combate ao abandono do interior e que dão resposta às justas reivindicações das populações.
Por todo lado encontramos apoio, palavras de alento e de coragem, apertos de mão robustos com a força de quem sabe de lado está e de que não é em cima do muro que se conquistam os direitos. À porta das fábricas, o reconhecimento de que é a CDU que ali os espera, à saída, porque sabem que nenhuma outra força política tem interesse em que os trabalhadores conheçam o seu real valor, o seu real poder. Porque é neles que reside a força do desenvolvimento da região e do país quando na verdade, a única coisa que interessa à política de direita é o desenvolvimento do PSI20 e do poder das multinacionais.
Camaradas e amigos,
No ano em que celebramos os 50 anos do 25 de Abril, podemos afirmar que é a CDU que transporta os valores de Abril para o futuro de Portugal, porque foi com este povo que se fez o 25 de Abril e há-de ser com este povo que nos libertaremos das amarras do capital e transformaremos as reivindicações em direitos. Sabemos que há quem queira regressar ao passado, que se ensaiam formas de poder andar para trás, há quem queira andar para trás nos direitos das mulheres, há quem queira acabar com Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública, há quem queira aprofundar a submissão do poder político ao poder económico, mas camaradas, encontrarão na CDU uma força inquebrável na defesa de Abril e das suas conquistas, mas mais, encontrarão na CDU a força necessária para levar mais longe as conquistas de Abril e a sua concretização.
A CDU é este colectivo incansável que percorre 40 km para ir falar com os 100 trabalhadores que saem de uma fábrica, um colectivo composto por homens e mulheres que colocam o seu tempo e a sua disponibilidade sem qualquer pretensão de mordomias ou benefícios, um colectivo onde a juventude palmilha quilómetros porque sabe que naquela escola ou naquela faculdade há conversas para fazer e possibilidades de avançar, um colectivo que assenta na convicção de que há possibilidades e potencial em cada terra deste distrito, em cada pessoa que nos ouve e acredita na força das nossas propostas.
Os nossos candidatos não são esperam outra coisa para além da melhoria das condições de vida das gentes deste distrito e deste país e a possibilidade de levar para o parlamento as aspirações daqueles que vivem ao nosso lado. Não andamos a reboque da espuma dos dias nem das trends nas redes sociais, não desviamos caminho mesmo que destoando, porque não é a nossa conversa que é antiga, são os problemas que são velhos e tardam em ser resolvidos e podem contar com a CDU para a sua resolução, para a construção de um país mais desenvolvido e mais justo.
É nas listas da CDU que os trabalhadores têm lugar e é nelas que podem confiar o seu voto porque é um voto seguro, o único voto que combate a direita e todos os seus intentos. O voto na CDU tem esta garantia, a garantia do património de propostas e iniciativas no parlamento, propostas de melhoria das condições de vida de todos os que aqui vivem e trabalham, mas que são reprovadas pelos partidos de sempre. Propostas que constam no nosso programa e que não se resumem a promessas, mas em trabalho feito e iniciativas tomadas.
É hora de dar mais força à CDU porque é hora de acabar com as propinas e todas as barreiras financeiras no acesso ao Ensino Superior, é hora de acabar com a precariedade na investigação e na docência, é hora de alargar as bolsas de estudo, é hora de investir na ciência e no conhecimento. É hora de dar mais força à CDU porque é hora de acabar com a desregulação de horários e permitir uma melhor conciliação da vida profissional com a vida pessoal. Temos o direito à felicidade, à cultura, ao lazer, temos direito a criar, a produzir e a olhar para o futuro com esperança.
Camaradas,
Nestes dias de campanha eleitoral, foram muitas as pessoas que nos diziam “Vocês fazem falta”, “Puxem por nós porque isto está muito mau”. Aquilo que lhes dizemos é que é com a força do povo que lá vamos, é preciso transformar esse amplo reconhecimento da importância da CDU em voto e converter esse voto e essa tomar de partido em mais convencimento. Em todos os concelhos do nosso distrito dissemos e dizemos às populações: “Sabe quantos deputados têm a CDU eleitos por Coimbra? Zero em nove.” E a resposta é sempre a mesma. “Então, mas são vocês que cá estão durante o ano, em cada rua, em cada local de trabalho”. Pois então é hora. Hora de levarmos as lutas diárias até ao voto, de os trabalhadores, os estudantes e os reformados fazerem representar os seus anseios na Assembleia da República.
Camaradas, amigos, tal como há muito privado onde devia haver mais público, tal como há demasiados custos onde devia existir Ensino gratuito, tal como há pobreza onde devia haver melhores salários, também na Assembleia da República há muitos deputados ao serviço dos grandes grupos económicos e poucos que representem o povo, nos problemas de todos os dias!
Pois nos dias que faltam até às eleições, desdobremos conversas e quebremos preconceitos, a tarefa que agora nos está colocada é falar com todos os que conhecemos, transformar o reconhecimento em voto, convencer mais pessoas e trazê-los para o nosso lado, com o seu apoio, com a sua força, mas também com o seu voto.
É hora de elegermos deputados por Coimbra! É hora de acabar com as políticas de Direita!
Viva a luta dos trabalhadores!
Viva a CDU!
Comício da CDU em Coimbra - Intervenção de Mário Nogueira, Mandatário Distrital da CDU
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“Eles andam aí!”ou Os seis cantos da coisa
CANTO PRIMEIRO, COM JURA A PÉS JUNTOS
Eles andam aí!
Eles, são os que prometem hoje o que antes não quiseram fazer.
Não fizeram, mas dizem que «agora é que vai ser».
Dizem-no com o mesmo ar grave com que disseram antes.
Chegam a garantir, quase a jurar, como juraram antes.
Depois, arranjam desculpas para não cumprirem o que prometeram:
Se não é a pandemia é a guerra; se não é a guerra é o défice; se não é o défice é a dívida… ou a crise internacional.
O problema não será a sua política?
Eles andam aí, mas nós também cá estamos!
Com a CDU não há promessas, há compromissos: com os trabalhadores, com os jovens, com os mais velhos, com todo o Povo!
CANTO SEGUNDO PARA COMPLETAR O PRIMEIRO
Eles andam aí!
Andam por aí a pôr ovos em ninhos alheios.
Autopromovem-se com o que não queriam fazer, mas não puderam evitar.
Creches gratuitas; manuais escolares gratuitos; aumento de pensões e reformas; passes sociais… e muito mais.
O que eles não fizeram para resistir ao que se lhes propunha, mas não conseguiram; já da sua absoluta maioria têm dificuldade em destacar medidas positivas.
Hoje, dizem-se pais faz medidas que não queriam, mas não falam verdade; nem aceitavam adotá-las, quanto mais perfilhá-las.
Eles andam aí, mas nós também cá estamos.
Com mais votos e mais deputados eleitos pela CDU serão mais as medidas favoráveis aos portugueses, às portuguesas e a todos e todas que Portugal acolhe.
CANTO TERCEIRO EM “PAF” MENOR
Eles andam aí!
Vêm de fininho como se nunca por cá tivessem andado.
Como se o cavaquismo fosse coisa de outra dimensão; ou o barrosismo; ou o coelhismo.
Como se nada tivessem a ver com o ENOOOORME aumento de impostos… ou o ataque aos serviços públicos, cujo golpe final foi preparado para ser desferido através da abortada “reforma do Estado” que caiu com um estrondoso “PAF”!
Uma PAF de que só sobrou o A que juntaram ao desgastado e bafiento D.
Não padeciam com as políticas que a troika impunha.
Diziam «com troika ou sem ela estas seriam as suas políticas…».
Foram além da troika.
Eles andam aí, mas nós também cá estamos.
Com uma CDU mais forte, as funções sociais do Estado são para respeitar, os serviços públicos para reforçar, os salários e as pensões para aumentar.
CANTO QUARTO À ESCOLHA DO FREGUÊS
Eles andam aí!
Dão-se por liberais.
Para o provar defendem:
«Cada um deve escolher o que prefere na Saúde, na Educação, na Segurança Social: temos privado azul, privado roxo e, ainda, privado amarelo».
O público é pintado de negro.
Deixam-no reservado para aqueles, cada vez mais, que forem absorvidos pelas manchas de pobreza e exclusão.
Que alastram!
Ler, escrever, contar e algumas habilidades serão suficientes para colaboradores com diploma de exploração.
Saúde q.b. para a maioria e proporcional ao valor do prémio do seguro para quem o puder ter.
Produtos financeiros que irão garantir uma velhice confortááável (Yes!) que irão encher os cofres do capital.
A maioria não deixará de sobreviver, acham, apesar das reformas de miséria.
Nos países liberais os trabalhadores ganham mais? Talvez, mas podem menos porque o que ganham não paga o que lhes pedem os privados.
Eles andam aí, mas nós também cá estamos.
A CDU respeita o setor privado, mas opõe-se à privatização do que é público, porque o público é de todos e o privado é só de alguns. Se o que é público deixasse de ser, as desigualdades seriam ainda maiores neste já tão desigual Portugal.
CANTO QUINTO, O INOMINÁVEL CANTO
Eles andam aí!
Eles são os inomináveis da extrema-direita.
Que é populista, farsante, impostora.
Levam a mentira colada no céu da boca.
Não disfarçam o ódio que espuma dos cantos no seu discurso.
Não toleram a diferença. Eles são a norma, o que é natural! E “prontos”!
O que é diferente é erro da Natureza.
Diversidade, seja de que natureza for, é ideologia.
Os inomináveis gostariam de voltar a ver marchar, sem passo trocado, a garbosa mocidade portuguesa.
Os inomináveis deliciam-se com a motosserra do Milei; o pensamento (se é que existe) do Bolsonaro; a teoria da conspiração do Trump; a chamada “escola neutra” dos neonazis alemães.
50 anos depois, os inomináveis ainda não desistiram de ajustar contas com Abril.
Não perdoam as suas conquistas!
Os inomináveis dizem-se dedicados à limpeza, mas não há lixívia, por mais pura que seja, que os consiga limpar a eles.
Eles andam aí, mas nós também cá estamos.
A CDU não quer ajustar contas com ninguém. Quer aprofundar Abril.
Defender os direitos e salários de quem trabalha;
Criar melhores condições de vida para os jovens e também os mais velhos;
Valorizar as profissões e as carreiras; os serviços públicos;
Distribuir a riqueza produzida de forma justa;
Proteger o ambiente, lembrando que o capital não é verde;
Melhorar a qualidade da nossa Democracia.
CANTO ÚLTIMO – “LAST BUT NOT LEAST”
Nós estamos aqui!
Para a CDU, as pessoas e a luta por uma vida melhor serão sempre prioridades.
Os partidos que integram esta coligação, como todos os independentes que nela se reveem, já deram provas disso mesmo.
Sempre lutaram pelos direitos de quem trabalha ou trabalhou, pela dignidade do ser humano, pela Liberdade e pela Democracia.
Lutaram sem limites da própria vida.
Aconteceu antes de se abrirem as portas de Abril, mas também depois, naquele 1.º de Maio de 1982, no Porto, em que foram assassinados dois camaradas nossos.
Estamos prontos para continuar.
Continuaremos honrando o nosso papel e os nossos compromissos, o que faremos tanto melhor quanto maior for a força que tivermos.
Comício da CDU em Coimbra - Intervenção de Teresa Costa, membro do PEV e candidata da CDU por Coimbra
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Boa noite,
Saúdo todos os presentes em nome do Partido Ecologista Os Verdes. Saudação aos nossos amigos do PCP e aos independentes que contribuem para fortalecer a CDU.
Companheiros e amigos
Já faltam poucos dias para o 10 de março, o dia em que temos nas nossas mãos o futuro das nossas vidas, o futuro do nosso país. Temos nas nossas mãos a possibilidade de mudar de política. Mudar de política é essencial para que possamos conquistar direitos e condições de vida dignas para todos.
Com a CDU reforçada na Assembleia da República será possível uma vida melhor e um futuro mais sustentável.
Os muitos dias de campanha, com centenas e centenas de ações desenvolvidas em Coimbra e no país, são marcados pela alegria, pela energia, pela confiança, pelo contacto e pela conversa, confirmando que a solução para melhorar a vida e o ambiente é o voto na CDU.
No final do dia, quando recolhemos a casa depois de um contacto, de uma conversa, depois de uma ação de campanha, que nos enche o coração com o reconhecimento do nosso trabalho, com o reconhecimento do projeto ecologista, com o reforço da confiança, com a esperança renovada, ligamos a televisão e somos confrontados com as percentagens das apregoadas sondagens, com a manipulação da nossa campanha e omissão do PEV. Como é natural, não ficamos imunes e alguns poderão sentir algum desalento e até alguma revolta.
Mas, daqui lembramos a todos e a cada um que as sondagens não votam e aqueles que fabricam e martelam até que os resultados saiam enviesados como o que eles querem, também só têm direito a um voto. Um voto apenas. Cada conversa, cada contacto, cada vez que alguém nos diz, vocês até têm razão, Os Verdes fazem falta no Parlamento, ou vou pensar nisso, então já estamos a dar um pontapé nesse desânimo para onde nos querem empurrar.
Mas, daqui também lembramos que estas sondagens são diariamente desmentidas pelas múltiplas ações levadas a cabo, por exemplo como aquela que se verificou, ontem nas ruas em Lisboa, ou o empenho de mais de 130 ativistas ecologistas que se juntaram para apoiar o regresso do Partido Ecologista Os Verdes à Assembleia da república.
Companheiros e amigos,
Sabemos que há ainda muita gente com dúvidas, descrentes nas soluções, revoltadas com as dificuldades que se intensificam a cada dia que passa e são essas pessoas que precisamos de ouvir de lhes relembrar que a situação que vivemos não é fruto do acaso, nem é inevitável, e de lhes apresentar as nossas propostas.
Domingo, dia em que somos chamados a eleger 230 deputados, é a oportunidade de conseguirmos que o Partido Ecologista Os Verdes regresse ao Parlamento.
O partido que tanta falta faz no parlamento para assegurar a voz ecologista, para defender a justiça ambiental como comprometimento, para transpor os problemas das populações, para garantir a justiça ambiental em Coimbra e para o país.
Nos dois anos, sem o PEV no Parlamento, praticamente se deixou de falar de recursos hídricos, de conservação na natureza ou dos megaprojetos pintados de Verde, falamos por exemplo dos extensos campos onde nascem milhares de painéis fotovoltaicos como aqui em Brasfemes ou em Soure que dizimam milhares e milhares hectares de floresta ou solos com potencial agrícola.
Com o regresso de Os Verdes ao Parlamento será possível dar resposta e continuidade às lutas que não largamos. Apesar de serem longas continuamos a lutar pela rede ferroviária nacional eficiente, pelo ramal da Lousã, pelo investimento na proteção e conservação da natureza, pela mitigação às alterações climáticas, continuamos a lutar pela igualdade, a igualdade de género com salários iguais para trabalho igual, igualdade na vida num claro combate a todas as formas de violência, de xenofobia, de racismo, homofobia ou de exploração.
Queremos voltar a alertar na Assembleia da República para as consequências das alterações climáticas que são uma realidade e a propor medidas que permitam a concretização das políticas mais importantes para a sua mitigação.
Precisamos de exigir um claro investimento no desenvolvimento do transporte público coletivo em todo o país, sem que tenhamos um país a duas velocidades, em que há regiões como o distrito de Coimbra que não têm oferta de transporte ou é muito residual, em particular fora do período escolar, para que se criem as condições de acesso a todos os direitos.
Queremos reforçar e fazer ouvir a exigência do direito à mobilidade com mais transportes, mais horários e mais segurança a preços acessíveis, garantindo assim o acesso a outros direitos à educação, à saúde, ao trabalho, à justiça, ao desporto, à cultura ao lazer.
Contem com Os Verdes para continuarmos a defender os espaços verdes, a floresta autóctone com o tão necessário reforço das equipas do ICNF, para continuarmos a valorizar as áreas protegidas, como é o caso do Paúl da Arzila, com o reforço da contratação de mais vigilantes da natureza.
Contem com Os Verdes para exigirem que a transição energética seja feita de forma justa e equilibrada, em que as populações são envolvidas, as economias locais são respeitadas e protegidas, em que o património natural e paisagístico possa ser preservado.
Sabemos bem que as dificuldades do dia a dia, as injustiças sociais a preocupação com o dia de amanhã, o tanto mês para tão pouco salário, por vezes nos desviam das preocupações e das questões ambientais, no entanto também não ignoramos que o governo de maioria PS, caiu por causa de projetos pouco transparentes que terão graves impactos na destruição de recursos naturais e na preservação das tradições agrícolas e culturais.
Temos que continuar a lutar para que os grandes poderes económicos não se sobreponham às necessidades das populações e às pequenas e médias empresas que contribuem para preservar e promover o desenvolvimento das regiões.
Por tudo isso afirmamos que com mais força à CDU é possível termos uma vida melhor com mais dignidade, com mais igualdade, mais justiça social e justiça ambiental.
A CDU é a força com os pés no chão e os olhos no futuro.
Dia 10 de março, o voto verde, é o voto na CDU.
Viva a CDU